São as resposats dos The Allstar Project; “Into The Ivory Tower” foi o motivo.

1. Se vos pedir cinco palavras que caracterizem o novo álbum, que palavras escolhem?
Acho – que – é – boa – pergunta!

2. Em relação a “Your Reward…A Bullet”, o álbum anterior, que principais diferenças acham que se podem encontrar?
Não sei se encontrarão enormes diferenças, somos a mesma banda! Este será por ventura um álbum mais denso que o anterior, com mais pontos de referencia para quem queira explorar um pouco da parte conceptual do álbum.

3. Os The Allstar Project levam já uma década de vida; sentem que ainda estão em evolução, até em termos estéticos, ou acham que encontraram em definitivo o vosso espaço? Que papel tem “Into The Ivory Tower” nesse caminho?
Nunca nos preocupamos muito com evoluções ou o trilhar de caminhos, fazemos o que gostamos e que nos representa a cada momento. Este álbum é mais uma banda sonora para o mundo em que vivemos.

4. A vossa música continua a ser algo extremamente sensorial; que sensações esperam que as pessoas retirem da audição de “Into The Ivory Tower”?
Neste disco como no anterior, as músicas atravessam diversos estados de espírito e cada um fará esse percurso sozinho. Não esperamos que as pessoas sintam isto ou aquilo especificamente. Essa é a magia da música instrumental, apesar de sabermos que a construção harmónica das músicas condiciona um pouco essas sensações.

5. Se tivessem de escolher a faixa que melhor encarna o espírito do novo disco, qual escolheriam? E porquê, mais sucintamente?
Cada elemento da banda terá a sua opinião acerca disso, mas como sou eu que estou a dar a entrevista e só posso dizer um, aqui vai: “Not All A Dream” . O porquê desta escolha prende-se com o facto de ser a música, que a meu ver, melhor faz a ponte entre a obra musical e as partes estética e conceptual do álbum.

6. Os TAP têm um site novo, bastante dinâmico e a apostar fortemente na interactividade com os fãs. É clara esta aposta forte na Internet? Porquê?
Sim. Porque hoje achamos importante que hajam maneiras de se manter o contacto com as pessoas que nos seguem enquanto a banda não toca ao vivo ou lança novos trabalhos. Temos também no nosso site uma área exclusiva para quem compra o álbum, onde ao longo do tempo se irão disponibilizar alguns conteúdos.

7. Como vai ser o futuro próximo dos The Allstar Project?
De momento, e com vidas muito preenchidas que temos, vai ser a planear bem o que fazer. No fundo, vai ser como foi sempre, um dia a seguir ao outro até que o mundo acabe!

Ouvir The Allstar Project

capa de Into The Ivory Tower
The Allstar Project – “Into The Ivory Tower” (Rastilho Records, 2011)

| ROCK INSTRUMENTAL |
www.theallstarproject.com

By Rui Dinis

Rui Dinis é um pai 'alentejano' nascido em Lisboa no ano de 1970, dedicado intermitentemente desde Janeiro de 2004 à divulgação da música e dos músicos portugueses.

One thought on “Chapa 7 com The Allstar Project”
  1. “Este álbum é mais uma banda sonora para o mundo em que vivemos.”

    Grande banda !!

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