Qual despertar sensorial, tantas são as vezes em que a busca por algo de singular morre esmagado na parede dura da duplicação. Esmagado. “United Scum Soundclash” é um desses “despertares”, uma daquelas coisas que dificilmente se conseguem explicar, muito menos sem ouvir. Eu ouvi e estou confuso.
Nascido de uma parceria entre a Soopa (editora da banda) e a norte-americana Radon, este “United Scum Soundclash” para além dos inevitáveis músicos dos Soopa, Jonathan Cactus Man, Miguel Autoblack e Filipe The Banshee, “recebeu” da Radon a colaboração em alguns temas dos seus músicos Scott Nydegger, Steve McKay e Kamil Kutra. O resultado?, é daquelas coisas que dificilmente se consegue explicar. O tal rumo ao despertar sensorial.
Muito para lá da realidade, da normalidade do som de fácil assimilação, este “United Scum Soundclash” cruza as mais variadas dimensões do som e da música com o mais variado leque de influências, ressaltando o papel do ruído, do lixo, da realidade maquinal dos dias e das noites. Realidade sombria, pesada…
Resultado final de muitas e variadas horas de improvisação, de instrumentos levados ao limite e à exaustão, os sons são depois editados, condensados, estropiados, enfim, processados em contínuo pelas máquinas que um dia nos hão-de governar (acorda homem!). Falo do primado da energia e da confusão, um primado da incongruência instrumental que nos soa assim…não sei…virtual e que nos deixa atónitos. Assim. Verdadeiramente atónitos e sem saber o que fazer com o que temos entre ouvidos. Do massacre do “noise” a um “free-jazz” incrivelmente incorporado num todo, tudo se houve nesta louca e maravilhosa sinfonia do desespero. Loucura.
Tudo é experimental, tudo é diferente, tudo pertence a uma realidade bem para lá daquela que o nosso ser dos dias normais consegue absorver…
Experiência turbulenta a não peder.
AVISO: Não é fácil.
Nascido de uma parceria entre a Soopa (editora da banda) e a norte-americana Radon, este “United Scum Soundclash” para além dos inevitáveis músicos dos Soopa, Jonathan Cactus Man, Miguel Autoblack e Filipe The Banshee, “recebeu” da Radon a colaboração em alguns temas dos seus músicos Scott Nydegger, Steve McKay e Kamil Kutra. O resultado?, é daquelas coisas que dificilmente se consegue explicar. O tal rumo ao despertar sensorial.
Muito para lá da realidade, da normalidade do som de fácil assimilação, este “United Scum Soundclash” cruza as mais variadas dimensões do som e da música com o mais variado leque de influências, ressaltando o papel do ruído, do lixo, da realidade maquinal dos dias e das noites. Realidade sombria, pesada…
Resultado final de muitas e variadas horas de improvisação, de instrumentos levados ao limite e à exaustão, os sons são depois editados, condensados, estropiados, enfim, processados em contínuo pelas máquinas que um dia nos hão-de governar (acorda homem!). Falo do primado da energia e da confusão, um primado da incongruência instrumental que nos soa assim…não sei…virtual e que nos deixa atónitos. Assim. Verdadeiramente atónitos e sem saber o que fazer com o que temos entre ouvidos. Do massacre do “noise” a um “free-jazz” incrivelmente incorporado num todo, tudo se houve nesta louca e maravilhosa sinfonia do desespero. Loucura.
Tudo é experimental, tudo é diferente, tudo pertence a uma realidade bem para lá daquela que o nosso ser dos dias normais consegue absorver…
Experiência turbulenta a não peder.
AVISO: Não é fácil.
“United Scum Soundclash” – Soopa (2005/Soopa/Radon/Fonoteca)
01 “And They Welcomed Thy Glory”
02 For Lady And Gentlemen
03 Folk You
04 Mother Of Vibration
05 “And They Welcomed Thy Radiance”
06 Return Of The Flatliners
07 Subtle Rebuttle
08 Scum Release Orchestra
09 “And They Stood At The Heart of Thy Network”
Experimental
www.soopa.org
[…] convencionalidade que torna a arte dos United Scum Soundclash um caso à parte. Já o era em “United Scum Soundclash” (Soopa, Radon, Fonoteca, 2005) e continua a sê-lo em “Machine Gun”. Produzido […]