Não previa falar de “João”.
Não previa, mas depois de ouvir o novo disco de Maria João, cheguei rapidamente à conclusão que não o previa, simplesmente porque não o ouvira. Depois de o fazer, ficou claro para este escriba que lhe deveria dedicar algo mais do que uma meia dúzia de linhas.
Aposta arriscada? aposta ganha; até para os seguidores da Maria João do jazz – julgo eu.
É uma aposta ganha porque é toda a alma de Maria João que ali está – a que conhecemos de outras viagens. Não são meras versões de canções brasileiras, são sim, 14 peças (de Powell e Vinicius, Ary Barroso, Edu Lobo, Chico Buarque, Caetano Veloso, Lenine, Carlinhos Brown, Marisa Monte, etc.) brilhantemente recriadas por uma das nossas mais luminosas intérpretes – Maria João. Tudo o que é especial em Maria João quando canta o seu jazz – a criatividade, a versatilidade, a originaldade – mantém-se intacto quando canta canções populares brasileiras; seja em português de Portugal, em português do Brasil ou assim assim…sempre brilhante.
E depois, a música, os intrumentistas. Depois, quem tem Mário Delgado na guitarra, Yuri Daniel no contrabaixo, Alexandre Frazão na bateria e Eleonor Picas na harpa, tem tudo. Outra vez, brilhante.
Os arranjos são de Miguel Ferreira (Clã) assim como a produção, esta, repartida com Nelson Carvalho.
Não previa, mas depois de ouvir o novo disco de Maria João, cheguei rapidamente à conclusão que não o previa, simplesmente porque não o ouvira. Depois de o fazer, ficou claro para este escriba que lhe deveria dedicar algo mais do que uma meia dúzia de linhas.
Aposta arriscada? aposta ganha; até para os seguidores da Maria João do jazz – julgo eu.
É uma aposta ganha porque é toda a alma de Maria João que ali está – a que conhecemos de outras viagens. Não são meras versões de canções brasileiras, são sim, 14 peças (de Powell e Vinicius, Ary Barroso, Edu Lobo, Chico Buarque, Caetano Veloso, Lenine, Carlinhos Brown, Marisa Monte, etc.) brilhantemente recriadas por uma das nossas mais luminosas intérpretes – Maria João. Tudo o que é especial em Maria João quando canta o seu jazz – a criatividade, a versatilidade, a originaldade – mantém-se intacto quando canta canções populares brasileiras; seja em português de Portugal, em português do Brasil ou assim assim…sempre brilhante.
E depois, a música, os intrumentistas. Depois, quem tem Mário Delgado na guitarra, Yuri Daniel no contrabaixo, Alexandre Frazão na bateria e Eleonor Picas na harpa, tem tudo. Outra vez, brilhante.
Os arranjos são de Miguel Ferreira (Clã) assim como a produção, esta, repartida com Nelson Carvalho.
Ver o vídeo do tema “E.C.T.”, gravado na FNAC do Chiado durante a apresentação do CD – 16 de Abril 2007.
“João” – Maria João (Universal, 2007)
01 Retrato em Branco e Preto
02 Partido Alto
03 Rosa
04 E.C.T.
05 Escurinha
06 Canto de Ossanha
07 Valsa Brasileira
08 Dor de Cotovelo
09 Tico-Tico no Fubá
10 No Tabuleiro da Baiana
11 O Silêncio das Estrelas
12 A Outra
13 Choro Bandido
14 Meu Namorado
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