O EP de estreia de Isaura intitula-se Serendipity e sai hoje [dia 18 de Maio] oficialmente com o selo NOS Discos; conta com produções de Cut Slack, Raez e Ben Monteiro.
A cantora estreou-se em Dezembro do ano passado com o tema “Useless” e, no início do mês de Maio, foi a vez de estrear o novo single “Change It”.
O EP inclui 5 canções e um remix de “Useless” assinado por LASERS, um produtor nortenho. A completar a história, o disco inclui os temas “You’re All My (Heart)”, “Dancefloor”, e “Lost” produzidos por Cut Slack.
Há concertos agendados a anunciar em breve.
“Serendipity é uma palavra que resume uma ideia algo complexa; é sobre o acaso que não é acaso porque sabemos, mesmo que em silêncio, identificar cada estrela de um cosmos gigante que nos permitiu chegar aqui e fazer parte de uma constelação tão brilhante e bem delineada.
Este EP é isso mesmo; é a plena consciência de que não estamos sozinhos. Não vivemos isolados, não alcançamos as coisas de forma individualista, não conquistamos nada sem uma equipa que lute e se alegre ao nosso lado.
As canções de Serendipity já existiam escondidas no meu caderno. À exceção de Dancefloor escrita e composta em Março de 2015, todas elas eram tesouros guardados.
Dancefloor acabou produzida por Cut Slack, dias depois de criada, ainda com rascunhos rasurados na mão. Esta, talvez por ser a mais recente, é a minha predileta; porque carrega despedidas e reencontros recentes.
Useless com a co-produção de Raez, You’re All My (Heart) e Lost, as três de subtileza e elegância Cut Slack, estavam já há muito tempo prontas para o mundo, à procura do seu lugar; encontraram-no agora em guitarras sonhadoras, em ritmos ingénuos e emocionais.
Change It, escrita e composta há menos de um ano, carrega a preocupação de falar ao coração e aos valores do mundo; é mais do que um relato de mim mesma. Foi produzida por Ben Monteiro que a adotou e fez renascer numa eletrónica tímida mas forte, com personalidade.
E todas elas existiam e deixavam-se ficar por segundos para logo desaparecerem em mim mesma, outra vez. Foi assim até que as outras estrelas chegassem e eu as deixasse ficar para que formássemos esta constelação nova feita de pessoas que acreditam genuinamente neste projeto.
Mesmo que ninguém mais veja as conexões, eu sei que elas existem; eu sei como é que chegámos aqui e não me vou deixar esquecer.”
Isaura