Não é sequer uma novidade, a letra já anda espalhada por meio mundo. Mas dada a pertinência do tema, a trompa tem todo o gosto em reproduzi-la também. É um tema novo dos Deolinda, apresentado recentemente nos concertos nos Coliseus. Chama-se “Que Parva que eu Sou”:

Sou da geração sem remuneração
E não me incomoda esta condição
Que parva que eu sou
Porque isto está mal e vai continuar
Já é uma sorte eu poder estagiar
Que parva que eu sou
E fico a pensar
Que mundo tão parvo
Onde para ser escravo é preciso estudar

Sou da geração “casinha dos pais”
Se já tenho tudo, pra quê querer mais?
Que parva que eu sou
Filhos, maridos, estou sempre a adiar
E ainda me falta o carro pagar
Que parva que eu sou
E fico a pensar
Que mundo tão parvo
Onde para ser escravo é preciso estudar

Sou da geração “vou queixar-me pra quê?”
Há alguém bem pior do que eu na TV
Que parva que eu sou
Sou da geração “eu já não posso mais!”
Que esta situação dura há tempo demais
E parva não sou
E fico a pensar,
Que mundo tão parvo
Onde para ser escravo é preciso estudar

Aqui fica também um vídeo desse tema, sacado da conta particular deMrJmsaude

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Extraordinário; infelizmente!


www.deolinda.com.pt
www.myspace.com/deolindalisboa

By Rui Dinis

Rui Dinis é um pai 'alentejano' nascido em Lisboa no ano de 1970, dedicado intermitentemente desde Janeiro de 2004 à divulgação da música e dos músicos portugueses.

4 thoughts on ““Que Parva que eu Sou” – Deolinda”
  1. […] muss, um Sklave zu werden". Kompletter Text und ein Video von einem Konzert in Porto hier. Alegra Sprache ist menschlich, daher unvollkommen. (Jan Deloof) Zitieren […]

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