Raízes vive de uma guitarra e um piano, de um diálogo. Vive de uma guitarra e um piano paralelamente dispostos pelos terrenos da saudade e da nostalgia, pelos terrenos do fado; como se de um destino se tratasse – ou talvez não. Navega-se pelos campos do fado através de uma visão muito própria da mais profunda da cultura portuguesa, sentindo-se um cruzamento claro e por vezes curioso entre o clássico e o popular, entre o piano e a guitarra. O que se ouve? são algumas raízes que brotam do solo e se tranformam; que se vão tentando transformar.”Raízes – O Fado como Destino” é isso mesmo, é a forma muito pessoal como os seus intérpretes vêem o fado, utilizando as ferramentas com que vivem para o transformar e reavivar. Um piano e uma guitarra. Nuno Tavares como pianista e André Santos como guitarrista, são a dupla que iniciou esta viagem, esta exploração de pedaços tão importantes da cultura portuguesa como são os fados “Nem às paredes confesso”, “Foi Deus”, “Tudo isto é Fado” ou “Verdes Anos”. O resultado artístico é efectivamente positivo…cru e simples.
Concretizado por músicos de reconhecido valor, o resultado só poderia ser competente, muito competente, no entanto, não há tanto fado no ar como se poderia pensar. E não havendo, não deixa de se sentir a sua falta. Sente-se, é neste mesmo ar que se sente a necessidade de alguma alma, alguma energia, também ela instrumental. E isto, só porque é difícil fugir ao facto de estarmos perante grandes clássicos do fado…e é por isto, que é impossível fugir a tal destino, a tal fado…mesmo acreditando que na sua génese, o fado não é no projecto Raízes um destino mas sim um porto de partida. Um interessante ponto de partida.
Concretizado por músicos de reconhecido valor, o resultado só poderia ser competente, muito competente, no entanto, não há tanto fado no ar como se poderia pensar. E não havendo, não deixa de se sentir a sua falta. Sente-se, é neste mesmo ar que se sente a necessidade de alguma alma, alguma energia, também ela instrumental. E isto, só porque é difícil fugir ao facto de estarmos perante grandes clássicos do fado…e é por isto, que é impossível fugir a tal destino, a tal fado…mesmo acreditando que na sua génese, o fado não é no projecto Raízes um destino mas sim um porto de partida. Um interessante ponto de partida.
No sítio do duo é possível ouvir algumas amostras.
“O Fado como Destino” – Raízes (2005)
01 Nem às paredes confesso
02 Foi Deus
03 Tudo isto é Fado
04 Lisboa Menina e Moça
05 Queda do Império
06 Verdes Anos