De Aveiro, Fonsini Martini, Hugo “sabotage” Grave, Zakarias “muscarias” e Simon Chorosz, dão corpo a uns bem dispostos e interessantes Ate Run Him. No line-up, uma voz, um baterista, um teclista e um baixista, dão corda a um som que, mesmo sem guitarra, ganha cores alternativas, sedutoras e promotoras de momentos de grande descontração. De espírito indie, com as teclas a criar o ambiente, eis o curioso rock alternativo e de fusão dos Ate Run Him.
Jovem dupla marinhense, os The Clits (Ana Leorne – voz e Lena F. – programação, guitarra e voz) são uma das novas propostas do punk/new wave nacional. Em excelente e animado ritmo, capazes de proporcionar momentos de expansiva energia – ainda que numa toada pouco orgânica como é habitual no estilo – é a voz desta dupla que se eleva de sobremaneira; colocada, segura e certeira. O Oeste não pára…
“Não pretendemos ser estrelas porque o showbusiness mete-nos nojo” dizem os próprios, puros seguidores do espírito DIY; “cooperação! entreajuda! autogestão! libertação!”, é o lema. Resistentes do mais puro espírito punk, Violência Violeta é uma pequena delícia escondida no vasto movimento underground nacional. A velha anarquia está de volta, lírica e sonora…em português, Violência Violeta.