Chamam-se MULHERHOMEM e são a última aquisição do colectivo de língua portuguesa Movimento Alternativo Rock (MAR). O grupo é formado por Luís Balinho – guitarra, Filipe Paradela – bateria e Bruno Broa – voz – e fez a sua estreia ao vivo no passado dia 2 de Abril, no Santiago Alquimista, por ocasião do 3º aniversário do MAR.
“(…) MulherHomem? Valia a pena experimentar. Fui espreitar…“Pele Casaco” era o tema que servia de apresentação da banda. Baixo? Não há, mas também não lhe senti a falta. Riffs crús de guitarra e uma bateria nervosa fazem a cama onde o Sr. Broa se deita. Para dormir? Nada disso!.. Para gritar, expelir demónios, dar vida ao Mr. Hyde que o Dr. Jeckil de Alma Fábrica esconde. O engano estava desfeito. Esta MulherHomem tem forma sim, no tal nome pomposo. Mas tem muito mais conteúdo – nas letras (começa a ser imagem de marca, digo eu), na postura (agressiva, desiludida com a vida, mas relutante em desistir, apostada em dar a cara à luta), na consistência (são mesmo só 3? E fazem este barulho todo?), na integridade – custa a acreditar que é uma banda recém-nascida (…)” (André Conceição – Matilha)
Em português e com muita genica. É assim o interessante rock alternativo dos MULHERHOMEM, mais um projecto da moderna música portuguesa a merecer alguma atenção. “Pele Casaco” é o excelente tema de apresentação. Por aqui, vamos estar atentos. E por aí?
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