ikaros

Antlia nasceu em 2012 e é o mais recente projecto do bracarense Miguel Pereira, um dos fundadores dos industriais VortexSoundTech. Único compositor em Antlia, Miguel Pereira não está só neste projecto. Com ele, está também a cantora lírica Estefânia Surreira, uma peça importante nesta nova proposta musical de Miguel Pereira. O álbum de estreia chama-se “Ikaros” (Brandit, 2013), é composto por 10 faixas e é um disco conceptual baseado na personagem da mitologia grega com o mesmo nome. Depois de ouvido, exclame-se

– Que disco!

Chega a causar alguns arrepios, a audição de “Ikaros”. O trabalho de Miguel Pereira é interessantíssimo, as composições transpiram uma mística e um mistério que nos envolve, faixa após faixa. Com os seus momentos mais intensos, com as suas pausas, as suas respirações, “Ikaros” perde-se e perde-nos  na sua própria profundidade ambiental, veiculada por uma electrónica de pendor igualmente contemporâneo. Depois, os pequenos momentos vocais da soprano Estefânia Surreira fazem-nos regressar à terra, acordando-nos de um prolongado e perigoso sono.

Melodia e fantasia. “Ikaros” é um disco que cativa. {ELECTRÓNICA | OUVIR}

By Rui Dinis

Rui Dinis é um pai 'alentejano' nascido em Lisboa no ano de 1970, dedicado intermitentemente desde Janeiro de 2004 à divulgação da música e dos músicos portugueses.

One thought on “Antlia e o grego “Ikaros””
  1. […] Antlia nasceu em 2012 e é o mais recente projecto do bracarense Miguel Pereira, um dos fundadores dos industriais VortexSoundTech. Único compositor em Antlia, Miguel Pereira não está só neste projecto. Com ele, está também a cantora lírica Estefânia Surreira, uma peça importante nesta nova proposta musical de Miguel Pereira. O álbum de estreia chama-se “Ikaros” (Brandit, 2013), é composto por 10 faixas e é um disco conceptual baseado na personagem da mitologia grega com o mesmo nome. Depois de ouvido, exclame-se – Que disco! Chega a causar alguns arrepios, a audição de “Ikaros”. O trabalho de Miguel Pereira é interessantíssimo, as composições transpiram uma mística e um mistério que nos envolve, faixa após faixa. Com os seus momentos mais intensos, com as suas pausas, as suas respirações, “Ikaros” perde-se e perde-nos na sua própria profundidade ambiental, veiculada por uma electrónica de pendor igualmente contemporâneo. Depois, os pequenos momentos vocais da soprano Estefânia Surreira fazem-nos regressar à terra, acordando-nos de um prolongado e perigoso sono… a-trompa […]

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