“Desde os seus 15 anos que carrega o peso das canções brutas e simples sem a ambição de as mostrar em nome próprio. Com o objectivo de concertos mais nus e menos pesados da complexidade que conota a sua estética musical passada, sentiu que chegou a hora de se expor como Só Vicente.” (1)
Chegou a hora de conhecermos Só Vicente, assim, simples como ele é. O disco, “Azulou”, é uma peça descomprometida de um pop-rock cantado em português com aquela voz de…Só Vicente, letrista, compositor, cantor ou apenas músico. Ao vivo, o misterioso Só Vicente socorre-se de Hugo Danin na bateria e João André no baixo, para passar aquelas mensagens, suas, aquelas ideias, frases que só mesmo um Só Vicente assim teria para mostrar. “Azulou” é um disco de canções – é o que fica, um disco de ideias cruas, despidas de subterfúgios tecnológicos ou densos nevoeiros. Em “Azulou”, tudo é transparente; a mensagem, a música, a vontade de cantar e tocar, o céu, a terra, o ar. Apenas Vicente.
Lançado pela novel editora transmontana MDParte, o disco de estreia de Só Vicente é uma sincera forma de musicar a nossa vida; os nossos dias, as noites, o nosso ser. Com mais ou menos power, “Azulou” cumpre, passando o que nos tem a passar…bons momentos de música portuguesa.
Directo como convém, “Azulou”é um disco de histórias, um disco só de canções. Só Vicente.
Ouvir alguns sons de “Azulou”.
“Azulou” – Só Vicente (MDParte, 2007)
Pop-Rock
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