Com o EP “Lover” já quase caído no esquecimento, a banda da Amadora entrou em 2008 com um novo registo para nos mostrar: “Songs For Mental Health”. Faz sentido, desde logo.
Dois anos volvidos sobre o anterior registo, é visível o amadurecimento dos Revol, especialmente em termos técnicos, na execução, e na área da composição. Em “Songs For Mental Health”, as canções ganharam um corpo diferente, mais cheio, um espaço onde os instrumentos interagem e se complementam com certeza e simplicidade. Editado pelos próprios, o novo disco vem sob uma receita de 8 miligramas, qual mezinha capaz de nos fazer passar uns minutos de boa e franca disposição. É o que o novo EP dos Revol nos mostra; um disco simples, directo e despretensioso na abordagem, um disco onde o objectivo se parece esgotar no prazer de criar e oferecer música. Ao todo, somam-se 8 temas fortemente rock, muitas vezes pop, algumas vezes indie, mas sempre com uma vistosa piscadela aos sons que nos chegam das ilhas britânicas. No fim, fica um conjunto de temas harmoniosos, bem vincados e genericamente bem conseguidos – talvez aqui e ali a necessitarem de uma produção mais activa e um inglês mais solto. Sobre as letras, algures entre o humano e o social, o próprio grupo as apresenta dizendo que falam sobre “memória, solidão, prazer, sexualidade, política, frustrações, revolta, inércia, espiritualidade, alegria e alguma luz que brilha sempre ao fundo de cada música“. Mas há sempre uma luz que brilha no fundo…
E então, falta alguma coisa? Falta; ou talvez não. Falta apenas perceber se é por aqui que os Revol vão ficar, assumindo as suas óbvias influências, bem presentes, ou se pretendem dar mais um passo em frente, desconstruindo-se sonoramente em direcção a uma maior diferenciação. Sobre o anterior “Lover”, dizia-se por aqui que este surgia “como o ‘natural’ passo seguinte, momento de crescimento técnico e criativo e de busca de uma estética própria. É entre este tocar pelo prazer de tocar – apaixonadamente como se percebe – e o trilhar de um caminho rumo a alguma diferenciação, que os Revol se situam hoje…“. Foram dados muitos passos mas queremos mais…
…e podem mais.
Dois anos volvidos sobre o anterior registo, é visível o amadurecimento dos Revol, especialmente em termos técnicos, na execução, e na área da composição. Em “Songs For Mental Health”, as canções ganharam um corpo diferente, mais cheio, um espaço onde os instrumentos interagem e se complementam com certeza e simplicidade. Editado pelos próprios, o novo disco vem sob uma receita de 8 miligramas, qual mezinha capaz de nos fazer passar uns minutos de boa e franca disposição. É o que o novo EP dos Revol nos mostra; um disco simples, directo e despretensioso na abordagem, um disco onde o objectivo se parece esgotar no prazer de criar e oferecer música. Ao todo, somam-se 8 temas fortemente rock, muitas vezes pop, algumas vezes indie, mas sempre com uma vistosa piscadela aos sons que nos chegam das ilhas britânicas. No fim, fica um conjunto de temas harmoniosos, bem vincados e genericamente bem conseguidos – talvez aqui e ali a necessitarem de uma produção mais activa e um inglês mais solto. Sobre as letras, algures entre o humano e o social, o próprio grupo as apresenta dizendo que falam sobre “memória, solidão, prazer, sexualidade, política, frustrações, revolta, inércia, espiritualidade, alegria e alguma luz que brilha sempre ao fundo de cada música“. Mas há sempre uma luz que brilha no fundo…
E então, falta alguma coisa? Falta; ou talvez não. Falta apenas perceber se é por aqui que os Revol vão ficar, assumindo as suas óbvias influências, bem presentes, ou se pretendem dar mais um passo em frente, desconstruindo-se sonoramente em direcção a uma maior diferenciação. Sobre o anterior “Lover”, dizia-se por aqui que este surgia “como o ‘natural’ passo seguinte, momento de crescimento técnico e criativo e de busca de uma estética própria. É entre este tocar pelo prazer de tocar – apaixonadamente como se percebe – e o trilhar de um caminho rumo a alguma diferenciação, que os Revol se situam hoje…“. Foram dados muitos passos mas queremos mais…
…e podem mais.
“Songs For Mental Health” – Revol (Edição de Autor, 2008)
01 Hypnotic Kiss
02 Dreaming Cloud
03 Stop Shooting At Us
04 Nothings Real
05 Electic Sexual Amateur (E.S.A)
06 Panic
07 Enjoy The Silence
08 Epic Way To Say Goodbye
[…] em 5 Sentidos + 1 14Dez08 Em ano de “Songs For Mental Health“, são as sensações dos […]