Évora.
Projecto nado em 2005, Soro, surge unicamente da vontade de uma pessoa, Cláudio Francis, activo multinstrumentista eborense (composição, voz, guitarra eléctrica, guitarra folk, guitarra clássica, baixo, samples, bateria e percussão).
Do fim dos The Vein (2000) e no seguimento de outros projectos que desenvolve em paralelo na área da música tradicional, da percussão, etc, (Modas à Margem do Tempo, Almaplana e Tiros ao Ritmo), a audição dos temas da maqueta de Soro traduziu-se numa agradável surpresa. Curta mas surpreendente, tal a sua simplicidade.
Pela lírica, pelo timbre tão característico, pela musicalidade cruzada entre o tradicional e o contemporâneo, pela inteligência na criação e pela genuinidade da interpretação em português, Soro tem algo de feliz, luminoso, prometedor…
Interessante maqueta…interessante, mas curta.
Aguardemos.

Ouvir maqueta: “Um Rio” e “Corpos Celestes”