As demos servem para isso mesmo, para mostrar, ‘demo’nstrar e no fim, recolher a informação importante para uma pretensa evolução…às vezes.
Com um início de texto assim, seria justo pensar que aí vem malho. Não vem. De modo geral, foi mesmo com algum agrado que ouvi a demo homónima dos Golgi, um produto de quatro temas resultantes de uma natural vontade em fazer algo de diferente, interessante e estimulante no campo alternativo, com todas as dificuldades que isso acarreta hoje…como diz o outro senhor: mas não está tudo inventado?
Pois…mas vamos ao golgi e ao seu complexo:
“A sua função primordial é o processamento de proteínas ribossomais e a sua distribuição por vesículas. Funciona, portanto, como uma espécie de sistema central de distribuição na célula.” (in Wikipédia). Tentando simplificar, se conseguir, os golgi são uns sacos membranosos que servem para transportar as proteínas e os lípidos até locais específicos, onde depois de formada uma vesícula esta os solta definitivamente para rumarem até ao seu destino final.
É neste vaivém alimentador que o som dos Golgi procura “dar corda” à sua arte não se fixando ainda e definitivamente numa certa e única forma de compôr, de experenciar. O tempo é de procura, pesquisa, a eterna busca tendo em vista o tornar único cada tema, pelos menos diferente. Não é fácil, há muito trabalho a fazer, obviamente; a procura existe mas o resultado sonoro surge-nos ainda muitas vezes associado às fontes criadoras que impulsionam este veículo membranoso: pop/rock bem maquinado e electrónico com um resultado mais alternativo aqui, mais pop ali.
A matriz é a mesma, o uso de um conceito criador de tez alternativa, bem veículada pela combinação instrumental, mais eléctrica, mais electrónica, que tem na procura de um maior equilíbrio entre as vozes e na presença combinatória de alguma electrónica um pouco mais comum, alguns dos aspectos menos conseguidos…já que de resto, há ali qualquer coisa a nascer.
Depois é trabalho. O tempo traz a experiência e esta quase sempre traz o saber (quase sempre!)…o conseguir outros resultados, os desejados…
Com um início de texto assim, seria justo pensar que aí vem malho. Não vem. De modo geral, foi mesmo com algum agrado que ouvi a demo homónima dos Golgi, um produto de quatro temas resultantes de uma natural vontade em fazer algo de diferente, interessante e estimulante no campo alternativo, com todas as dificuldades que isso acarreta hoje…como diz o outro senhor: mas não está tudo inventado?
Pois…mas vamos ao golgi e ao seu complexo:
“A sua função primordial é o processamento de proteínas ribossomais e a sua distribuição por vesículas. Funciona, portanto, como uma espécie de sistema central de distribuição na célula.” (in Wikipédia). Tentando simplificar, se conseguir, os golgi são uns sacos membranosos que servem para transportar as proteínas e os lípidos até locais específicos, onde depois de formada uma vesícula esta os solta definitivamente para rumarem até ao seu destino final.
É neste vaivém alimentador que o som dos Golgi procura “dar corda” à sua arte não se fixando ainda e definitivamente numa certa e única forma de compôr, de experenciar. O tempo é de procura, pesquisa, a eterna busca tendo em vista o tornar único cada tema, pelos menos diferente. Não é fácil, há muito trabalho a fazer, obviamente; a procura existe mas o resultado sonoro surge-nos ainda muitas vezes associado às fontes criadoras que impulsionam este veículo membranoso: pop/rock bem maquinado e electrónico com um resultado mais alternativo aqui, mais pop ali.
A matriz é a mesma, o uso de um conceito criador de tez alternativa, bem veículada pela combinação instrumental, mais eléctrica, mais electrónica, que tem na procura de um maior equilíbrio entre as vozes e na presença combinatória de alguma electrónica um pouco mais comum, alguns dos aspectos menos conseguidos…já que de resto, há ali qualquer coisa a nascer.
Depois é trabalho. O tempo traz a experiência e esta quase sempre traz o saber (quase sempre!)…o conseguir outros resultados, os desejados…
“Golgi” – Golgi (2004)
01 White Noise
02 Whatever
03 New Life
04 The Sea Above
Alternativo
já agora e para quem se quiser actualizar:
http://www.myspace.com/mynameisgolgi
e mandem as vossas críticas que serão sempre bem vindas!