-Crítica-
“The Club” – Loto
“Dia 15 de Março, ‘The Club’ estará nos escaparates para comprovar, ou não, as excelentes indicações deixadas com o EP “Swinging on a star”, que nos mostraram os Loto como uma das bandas mais interessante da pop electrónica portuguesa”, dizia-se neste blog no início de Março antevendo a saída de “The Club”.
Pois bem o disco já saiu, vindo de um parto complicadíssimo mas lá saiu.
Mantendo a aproximação ao universo pop mais electrónico, os Loto criaram um disco diferente daquele que pessoalmente estava à espera. Sim, depois de ouvir “Swinging on a star” esperava um disco de continuidade mas ao mesmo tempo esperava um disco que pudesse dar um salto rumo à diferenciação. Todo o músico cria a sua arte envolta nas múltiplas referências musicais que possui, a diferença está nas diversas roupagens que se lhe confere rumo a uma individualidade. Há quem se preocupe com isto e quem não lhe dê tanta atenção, centrando-se antes no objectivo. Os Loto enquadram-se neste segundo grupo.
“The Club” não é de todo uma desilusão.
Escrevia à um mês sobre Gomo:“…é mesmo para disfrutar, abrir os braços, fechar os olhos e deixarmo-nos levar através de um pop simples mas cativante e eficiente. Canções bem construídas, que se ouvem, se ouvem sem fim sem nunca doer, mas sem nunca extasiar.” É esta a “mais valia” do disco dos Loto, tal como “Best of…” de Gomo, o disco vale pelos fins que pretende atingir (e atinge) e não pelos meios que usa para os atingir, já que esses são pouco originais e em termos de inovação acrescentam muito pouco à pop electrónica.
O disco vale essencialmente pelo fim para que foi criado, pois temos um disco eficiente, é impossível passar ao lado de um tema como “Back to discos”, assim como é igualmente impossível não dançar ao som de “The Club”. Estamos perante um disco que não fere, não aborrece (não convém exagerar), um disco alegre, bem disposto, que se dança… Foi feito para tal, assim comercial.
Particularmente, gosto do último tema, “Shores”, cantado em parceria com Nuno Sousa, voz dos Stowaways.
Pois bem o disco já saiu, vindo de um parto complicadíssimo mas lá saiu.
Mantendo a aproximação ao universo pop mais electrónico, os Loto criaram um disco diferente daquele que pessoalmente estava à espera. Sim, depois de ouvir “Swinging on a star” esperava um disco de continuidade mas ao mesmo tempo esperava um disco que pudesse dar um salto rumo à diferenciação. Todo o músico cria a sua arte envolta nas múltiplas referências musicais que possui, a diferença está nas diversas roupagens que se lhe confere rumo a uma individualidade. Há quem se preocupe com isto e quem não lhe dê tanta atenção, centrando-se antes no objectivo. Os Loto enquadram-se neste segundo grupo.
“The Club” não é de todo uma desilusão.
Escrevia à um mês sobre Gomo:“…é mesmo para disfrutar, abrir os braços, fechar os olhos e deixarmo-nos levar através de um pop simples mas cativante e eficiente. Canções bem construídas, que se ouvem, se ouvem sem fim sem nunca doer, mas sem nunca extasiar.” É esta a “mais valia” do disco dos Loto, tal como “Best of…” de Gomo, o disco vale pelos fins que pretende atingir (e atinge) e não pelos meios que usa para os atingir, já que esses são pouco originais e em termos de inovação acrescentam muito pouco à pop electrónica.
O disco vale essencialmente pelo fim para que foi criado, pois temos um disco eficiente, é impossível passar ao lado de um tema como “Back to discos”, assim como é igualmente impossível não dançar ao som de “The Club”. Estamos perante um disco que não fere, não aborrece (não convém exagerar), um disco alegre, bem disposto, que se dança… Foi feito para tal, assim comercial.
Particularmente, gosto do último tema, “Shores”, cantado em parceria com Nuno Sousa, voz dos Stowaways.
“The Club” – Loto (2004/Universal)
01 Back to Discos
02 The Boy
03 My Guitar
04 The Club
05 Future Retro
06 Units
07 Disco Exotica
08 So Happy Together
09 A Cloud
10 Celebration (celebrate baby)
11 Shores
Sítio:www.loto.cc