CRÍTICA“Eclesiastes 1.11” – Wray Gunn
“Já não há lembrança das coisas que precederam; e das coisas que hão-de ser, também delas não haverá lembrança entre aqueles que hão-de vir depois” (Eclesiastes 1.11).
O elogio à metamorfose!
O elogio à metamorfose de um grupo, de uma alma, de um som, de uma forma de sentir a música, para que esta não se perca, nunca mais. Ao ouvir o segundo registo de Wray Gunn, ouve-se e sente-se o mergulhar nas raízes que os sustentam, sobrevivendo-lhe através de uma postura inovadora, arrojada, incontrolável, através de uma alma virada para os dias de hoje, contemporaneamente assumida.
Há um mundo aparte. Existe aqui. Ouvir “Eclesiastes 1.11” é viajar para um mundo aparte, um sítio entre o algures e o nenhures, um sítio onde o choque de referências é brutal e o resultado final: um fenómeno. É um mundo onde a noção de tempo e espaço se perdeu, a sensação de algum ser e a algo pertencer se desvaneceu. O desvanecimento de um sentido de pertença tal a universalidade da arte transmitida. Ouvir “Eclesiastes 1.11” é uma experiência bela. Uma experiência emocional feita em 12 actos. 12 actos de prazer.
Está lá tudo o que é necessário para fazer deste disco um documento inesquecível, memória de um tempo (o hoje) fruto do outro, à muito lá longe, mas agora, cada vez mais perto. Há soul, há funk, há rock, há blues, há etc, etc, etc, tudo muito eléctrico e regado com um gospel fantástico. Grande experiência.
Ainda bem que os Wray Gunn mudaram algo, na banda e no som. Ainda bem que os Wray Gunn fizeram “Eclesiastes 1.11”. Para bem de todos.
Um dos discos do ano!
O elogio à metamorfose!
O elogio à metamorfose de um grupo, de uma alma, de um som, de uma forma de sentir a música, para que esta não se perca, nunca mais. Ao ouvir o segundo registo de Wray Gunn, ouve-se e sente-se o mergulhar nas raízes que os sustentam, sobrevivendo-lhe através de uma postura inovadora, arrojada, incontrolável, através de uma alma virada para os dias de hoje, contemporaneamente assumida.
Há um mundo aparte. Existe aqui. Ouvir “Eclesiastes 1.11” é viajar para um mundo aparte, um sítio entre o algures e o nenhures, um sítio onde o choque de referências é brutal e o resultado final: um fenómeno. É um mundo onde a noção de tempo e espaço se perdeu, a sensação de algum ser e a algo pertencer se desvaneceu. O desvanecimento de um sentido de pertença tal a universalidade da arte transmitida. Ouvir “Eclesiastes 1.11” é uma experiência bela. Uma experiência emocional feita em 12 actos. 12 actos de prazer.
Está lá tudo o que é necessário para fazer deste disco um documento inesquecível, memória de um tempo (o hoje) fruto do outro, à muito lá longe, mas agora, cada vez mais perto. Há soul, há funk, há rock, há blues, há etc, etc, etc, tudo muito eléctrico e regado com um gospel fantástico. Grande experiência.
Ainda bem que os Wray Gunn mudaram algo, na banda e no som. Ainda bem que os Wray Gunn fizeram “Eclesiastes 1.11”. Para bem de todos.
Um dos discos do ano!
“Eclesiastes 1.11” – Wray Gunn (2004/NorteSul)
01 Soul City
02 Drunk or Stoned
03 Keep on praying
04 Juice
05 Don’t you know
06 I’m your lover man
07 Hip
08 How long, How long
09 There but for the grace of God go I
10 She’s a Speed Freak
11 All Night Long
Sítio: www.wraygunn.com