Numa outra forma de sentir a música de Anaquim; pelo próprio:
“A música de Anaquim veste-se a preto e branco, como ele vê o mundo. Nada de cinzentos, inertes, desbotados, cansados. A música de Anaquim é um binário, extremos, entre o suave e o agreste, vestida de caxemiras e seda e voando num tapete velho por sobre as cidades. No ar, no vento, o perfume a framboesa invade-nos, e depois perde o cheiro para se transformar na brisa de fim de tarde, da areia, do cansaço, da noite. Anaquim espreita por cima desse tapete, segurando-se, com medo de cair, e prova na secura da boca o sabor a si próprio. Então adormece e vai incauto sem destino por aí…“
Obrigado.
Rock
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