Nasceu um robot. Viva o robot!
O robot dos Dear Telephone é um robot diferente. É um robot com sangue dentro; sangue quente. E se imagina que a experiência dos seus membros, passada em grupos como La la la Ressonance, peixe : avião, Green Machine ou Kafka, o ajuda a compreender esta máquina, esqueça. Faz algum sentido mas não muito. É envolvente a pop alternativa do grupo de Graciela Coelho (voz), André Simão (voz, baixo e guitarra), Paulo Araújo (teclados e saxofone) e Pedro Oliveira (bateria). Envolvente; calorosa; sentida. São assim os arranjos de “Birth of a Robot”; cuidados. É um disco claramente marcado pelo diálogo entre uma voz masculina (André Simão) e uma surpreendente voz feminina (Graciela Coelho). E não é apenas um diálogo, é uma respiração que se faz em conjunto, um fogo que arde lentamente, ao sabor de duas vozes que se entrelaçam na perfeição. São canções. É música.
São seis temas excelentemente produzidos por José Arantes e pela própria banda. Um mimo.
“Birth of a Robot” – Dear Telephone (PAD, 2011)
01 The door was white
02 A baker’s dozen
03 Providence
04 Hardly the kind of stuff to inspire social chronicles
05 Close my eyes
06 The house was dead
| ALTERNATIVA |
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