Genericamente, é uma áudio-novela e respetiva banda-sonora. Ou, por outras palavras, a mais recente loucura de David Bruno. E já...
Trompalista 2010 – Final
Já está. Não foi fácil mas ela aqui está. Como sempre, e como é natural, muita coisa ficou por ouvir. O tempo e o dinheiro não chegam para tudo. Em todo o caso, acho que dá uma razoável imagem sobre o que foi feito por cá durante o ano de 2010.
001 – Deolinda – “Dois Selos e Um Carimbo” (EMI)
002 – peixe : avião – “Madrugada” (PAD/Sons em Trânsito)
003 – Tigrala – “Tigrala” (Mbari)
004 – Linda Martini – “Casa Ocupada” (Lisboa Agência)
005 – Hipnótica – “Twelve-Wired Bird of Paradise” (Metrodiscos/iPlay)
006 – A Caruma – “A Caruma” (iPlay)
007 – PAUS – “É Uma Água” (Enchufada)
008 – Orelha Negra – “Orelha Negra” (Arthouse)
009 – LÖBO – “Alma” (Major Label Industries)
010 – Gala Drop – “Overcoat Heat” (Golf Channel Recordings)
011 – Zelig – “Joyce Alive!” (Turbina/Universal)
012 – Bernardo Sassetti Trio – “Motion” (Clean Feed)
013 – Mão Morta – “Pesadelo em Peluche” (Universal)
014 – Camané – “Do Amor e dos Dias” (EMI)
015 – Pop Dell’Arte – “Contra Mundum” (Presente)
016 – Lula Pena – “Troubadour” (Mbari)
017 – Terrakota – “World Massala” (Ojo Música)
018 – António Zambujo – “Guia” (Harmonia Mundi/World Village)
019 – Lufa-Lufa – “Foledad” (Turbina)
020 – Sei Miguel – “Esfíngico” (Clean Feed)
021 – Samuel Jerónimo – “Rondas” (Passageiros da Maré)
022 – Nuno Prata – “Deve Haver” (Arthouse)
023 – Noiserv – “A Day in Day of the Days” (Optimus Discos)
024 – Balla – “Equilíbrio” (Vidisco/Chiado Records)
025 – Carlos Barretto Lokomotiv – “Labirintos” (Clean Feed)
026 – Painted Black – “Cold Comfort” (Ethereal Soundworks)
027 – More Than a Thousand – “Vol. 4: Make Friends and Enemies” (iPlay)
028 – Jorge Ferraz Trio – “Humanos Abençoados e Outros Contos” (Presente)
029 – Gwydion – “Horn Triskelion” (SMP/Trollzorn Records)
030 – AbztraQt Sir Q – “Extimolotion” (Meifumado)
031 – Black Bombaim – “Saturdays and Space Travels” (Lovers & Lollypops)
032 – Mazgani – “Song of Distance” (Vachier & Associados)
033 – The Poppers – “Up With Lust” (Rastlho Records)
034 – Tiago Guillul – “V” (Florcaveira)
035 – Faustino/Roder/Eberhard/Neuser – “50″ (JACC Records)
036 – Bypass – “Like Mice and Heroes” (Raging Planet/Edição de Autor)
037 – Devil in Me – “The End” (Rastlho Records)
038 – Feromona – “Desoliúde” (Amor Fúria)
039 – David Maranha – “Antarctica” (Roaratorio Records)
040 – Jonathan Uliel Saldanha – “The Earth as A Floating Egg” (Soopa)
041 – Ölga – “Samurai” (Skinpin Records)
042 – Long Way to Alaska – “Eastriver” (Lovers & Lollypops)
043 – The Soaked Lamb – “Hats & Chairs” (Panóplia)
044 – Mindlock – “Enemy of Silence” (Rastilho Records)
045 – Teratron – “As Cobaias” (Arthouse)
046 – RED Trio – “RED Trio” (Clean Feed)
047 – Guta Naki – “Guta Naki” (Meifumado)
048 – You Can’t Win, Charlie Brown – “You Can’t Win, Charlie Brown” (Optimus Discos)
049 – Indignu – “Fetus in Fetu” (Edição de Autor)
050 – Os Pontos Negros – “Pequeno-Almoço Continental” UNiversal)
051 – DJ Ride – “Psychedelic Sound Waves” (Rockit Science)
052 – Madame Godard – “Galapagos” (Femme Fatale)
053 – Anaquim – “As Vidas dos Outros” (Universal)
054 – Márcia – “Dá” (Discos Pataca)
055 – Thermidor – “Poema Seis” (Thisco)
056 – B Fachada – “Há Festa na Moradia” (Mbari)
057 – Nobody’s Bizness – “It’s Everybody’s Bizness Now” (Edição de Autor)
058 – Bunnyranch – “If You Missed The Last Train” (Artez)
059 – Octa Push – “Baluba” (Optimus Discos)
060 – Baile Popular – “Baile Popular” (EMI)
061 – Andersen Molière – “Aldeia dos Tristes” (Worten)
062 – Easyway – “Laudamus Vita” (Raging Planet)
063 – Velha Gaiteira – “Velha Gaiteira”(Edição de Autor/Ferradura)
064 – Slimmy – “Be Someone Else” (iPlay)
065 – Freddy Locks – “Seek Your Truth” (Vachier & Associados)
066 – Expensive Soul – “Utopia” (New Max Records)
067 – The Nevermet Ensemble – “Mitsubou” (Rudimentol Records)
068 – Rita Redshoes – “Lights & Darks” (iPlay)
069 – At Freddy’s House – “Lock Full Version” (Cobra Discos)
070 – Seven Stitches – “When the Hunter Becomes the Hunted” (Raging Planet)
071 – Cavalheiro – “Primeiro” (Lovers & Lolllypops)
072 – Bass-Off – “Ohmónimo” (Independent Records)
073 – Uaninauei – “Lume de Chão” (Edição de Autor)
074 – Dr. Frankenstein – “Dr. Frankenstein in 4 Dimensions” (Edição de Autor)
075 – Murdering Tripping Blues – “Share the Fire” (Raging Planet)
076 – O Cão da Morte – “Trovas Intravenosas” (Edição de Autor)
077 – Azevedo Silva – “Carrossel” (Edição de Autor)
078 – Os Dias de Raiva – “Os Dias de Raiva” (Optimus Discos)
079 – Jorge Rivotti – “Canções de Amor Pintadas de Amarelo” (Vachier & Associados)
080 – Magina – “Nazca Lines” (Ruralfaune)
081 – Claud – “Pensamento” (JBJ & Viceversa)
082 – Pinto Ferreira – “Pinto Ferreira” (Sony Music)
083 – PhaZer – “Kismet” (Raging Planet/Raising Legends)
084 – Paulo Praça – “Dobro dos Sentidos” (iPlay)
085 – Frankie Chavez – “Frankie Chavez” (Optimus Discos)
086 – dUASsEMIcOLCHEIASiNVERTIDAS – “II” (Enough Records)
087 – Atma – “Com a Mesma Alma” (Edição de Autor)
088 – Luís Costa – “Layered” (Cakes & Tapes)
089 – MOSH – “Bastard!” (Recital Records)
090 – Kandia – “Inward Beauty|Outward Reflection” (Edição de Autor)
091 – Mr. Miyagi – “To The Bone” (Infected Records)
092 – MAU – “Backseat Love Songs” (Edição de Autor)
093 – Freud&Eu – “Sinto Falta de Acordar” (Edição de Autor)
094 – Nicotine’s Orchestra – “Ghosts and Spirits” (Edição de Autor)
095 – Mind da Gap – “A Essência” (Meifumado)
096 – Discotexas – “The Forbidden Cuts Vol. I” (Discotexas)
097 – The Dixie Boys – “Mean Mean Gal” (Raging Planet/Raising Legends)
098 – Fonzie – “Caminho” (Edição de Autor)
099 – Gazua – “ContraCultura” (Edição de Autor/Raging Planet)
100 – Cintura – “Cintura” (Edição de Autor)
-
Amigos, o site é do Rui Dinis, e prontos!
Aqui não são publicadas leis, nem verdades absolutas nem nada do género, se ficaram desiludidos, não têm razão para tanto…Pessoas como o Paulo Brandão não podem ter moral de vir aqui atacar meras opiniões de uma pessoa que muito faz pela música portuguesa.
Aliás, o Rui Dinis não precisa de dar explicações sobre a sua opinião e sobre os seus critérios a ninguém que ponha em causa aquilo que é para ele o melhor de 2010. Quem acompanha a trompa todos os dias, percebe bem o seu top.
Quem é que também não fica desiludido com as listas da Rolling Stone magazine, como por exemplo o top 100 guitarristas? E depois? Onde estava o Hendrix? Porque o Steve Vai e não o Van Halen? E eles com isso??
Eu próprio também gostaria de ver aqui o Zeca Medeiros, por exemplo. Mas quem acompanha isto já sabe bem a opinião do Rui acerca dele…as várias reviews que fez, o porquê de nem sequer poder estar aqui, e os pequenos pormenores como ter um video dele na trompa TV. Seria mesmo necessário estar na trompalista para ele dizer que é um bom artista? Não!
Acompanhem mas é o site, isso sim é de valor, e vão ver que ninguém aqui é esquecido, dentro dos moldes que o site se guia.
Para a dita música pimba, existem outros sites que os metem no topo.
Para os ditos “grandes grupos de portugal”, ide ver a blitz, eles estão onde vocês os querem!Aqui…aqui é só uma pessoa a trabalhar e a trazer para QUEM QUER, o melhor que se faz cá dentro!
Excelente trabalho, excelente lista e que continues! ;)
-
Constam no top vários discos do ano de 2009… :/
Eu já não acho piada nenhuma a estes “tops do ano”, ainda por cima nem têm o mínimo de rigor.Já agora gostava de saber quem atribui o ranking a cada disco.
Faz sentido colocar na mesma lista artistas/bandas de estilos completamente divergentes, que trabalham não só em panoramas distintos como em mercados desde o comercial (top+) ao underground?Por exemplo, pergunto-me se alguma vez, num top destes, os Mr. Miyagi (seja qual for o disco) poderiam ficar à frente dos Deolinda. E se não, porquê? Já agora porque é que a discografia de “música popular” ou pimba não se encontra também no top?
Não estarão a descredibilizar uma banda ao dizer que ficou abaixo de outra, independentemente do estilo musical, mercado onde se integra, etc?
Acho interessante fazer um apanhado daquilo que foi feito durante o ano a nível nacional, seja qual for a banda ou mercado. Agora atribuir um ranking é absurdo.
-
Finalmente alguém que não premeia de forma exagerada o muito sobrevalorizado B Fachada! E concordo absolutamente com o segundo lugar dos Peixe : Avião, foi provavelmente o melhor disco de rock alternativo cantado em português desde o “Cão” dos Ornatos Violeta. Mudanças, faria poucas; talvez oferecer um lugar um pouco mais acima ao David Maranha e aos Black Bombaim (dois grande álbuns). Mas está muito bom este top 100, os meus parabéns a esta lista, à música portuguesa e a este blogue.