Nuno Rancho está de volta aos discos, agora na companhia de André Pereira. O projecto chama-se Few Fingers e o disco de estreia, “Burning Hands” (Omnichord Records, 2015).
Numa frase apenas quem são os Few Fingers?
Few Fingers são Nuno Rancho e André Pereira que se juntaram para criar canções folk.
Um adjectivo que caracterize a música de Few Fingers?
Calorosa.
Porquê o título de “Burning Hands” para o novo disco?
Trata-se de uma metáfora que queremos deixar um pouco à interpretação das pessoas. Figurativamente falando podemos ter as mãos a arder por carregarmos nelas demasiado peso ou simplesmente, e explicando o título de forma mais directa, porque tocamos muitas guitarras no disco, com os dedos, com palhetas, com slides e ebows, guitarras acústicas, eléctricas, baixos e lap steel guitars.
Em duas ou três linhas, como se caracterizaria o novo disco?
É um disco maioritariamente acústico, de canções simples sem grandes truques com estrutura pop, de melodias subtis e com letras que falam sobretudo da forma como nos relacionamos com as outras pessoas, quer as mais próximas de nós quer com o resto do mundo.
Qual a faixa que melhor encarna o ‘espírito’ de “Burning Hands”? Porquê?
Será a faixa que abre o disco. From Pale To Red. Foi a primeira a ser gravada para integrar a colectânea Leiria Calling, ao gravarmos a canção ainda não falávamos em lançar um álbum mas ao ouvir o resultado final inspirou-nos e criou o mote para gravarmos o resto do disco.
Uma razão muito forte para ouvir o novo disco?
É um disco cheio de canções simples mas fortes, criadas para serem sentidas.
O que esperar de Few Finges ao vivo?
Os mais fiéis ao disco possível mas a soar ainda melhor.
Como vão ser os próximos tempos de Few Finges?
Estaremos a promover o disco e a tocá-lo ao vivo o mais possível.