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16) Press release completo
Ora aqui está algo indiscutivelmente importante. Com a Internet, divulgar é fácil, é barato e pode ajudar a ganhar alguns tostões. Para bandas, editoras ou promotoras, é fundamental acompanhar o lançamento de um novo disco com um press-release completo e cuidado, a ser difundido a granel mas com sentido pela Internet (ver ponto 5). Neste, para além de uma breve biografia da banda e um pequeno historial sobre a produção do disco, uma foto dos artistas e a capa do disco são outros elementos a incluir, pelo menos – outras fotografias e referências nos media também são possibilidades. Hipótese igualmente interessante é a disponibilização do single para download – já que para audição me parece já óbvia. Voltarei a este tema mais tarde.
17) Edições sem artwork!
Não há bela sem senão. Será ansiedade? A facilidade e rapidez da edição digital tem depois destas coisas. Com o próprio conceito de ‘edição’ ainda à procura da melhor forma de se posicionar, resultado das novas ideias e formatos trazidos pela Internet, não só a venda digital mas também, por exemplo, o fenómeno netlabel, há algo que ainda assim nunca deveria ser esquecido. Não quer dizer que não possa, no entanto, a existência de um artwork mínimo é exigível. Pelo menos uma capa, algo que confira uma imagem ao disco. Pessoalmente, custa-me anunciar um lançamento do qual não se conhece nem existe ainda uma capa; seja uma maqueta, seja uma edição digital – acontece mesmo. Em resumo, evite-se anunciar o lançamento de um registo sem o respectivo artwork. Parecerá sempre uma edição incompleta.
18) Temas inacabados
Outra vez a ansiedade. Será? É já prática comum disponibilizar para audição temas em maqueta – verdadeiramente, temas por misturar, por masterizar, etc. A menos que tal tenha objectivos específicos que visem o envolvimento dos fãs na construção do produto, não me parece muito interessante fazê-lo. Imaginemos que a desilusão é grande. Não havia necessidade.
(Continua)