Genericamente, é uma áudio-novela e respetiva banda-sonora. Ou, por outras palavras, a mais recente loucura de David Bruno. E já...
Embalados pela doçura de inFeathers
Rui DinisE para fim de noite, uma proposta interessante que nos chega do conclave bracarense. São os InFeathers, um duo de pop electrónica composto por Joana Jorge (voz e synths) e João Figueiredo (baixo eléctrico e synths).
“A Joana vestia cinzento e tinha medo do universo. O João usava mascaras e fazia origamis. Um dia, o João conheceu a Joana e, como desfecho cósmico, o universo desfez-se em penas e transformou-se numa sala branca onde ecoava perpetuamente uma voz doce. As ondas sintetizadas começaram a dobrar o ar nos origamis mais complexos e o calor decidido do baixo fazia ricochete reflectindo uma meia luz que agora ilumina apenas metade dos seus rostos. Hoje, ela já não tem medo e ele já não usa máscaras. A sala é deles e todos nós podemos entrar. Ao dobrar a porta, perde-se a gravidade e os nossos pés levitam, ainda que, por vezes, o groove irrompa e nos empurre os pés de volta ao chão.
InFeathers é o ar que não se vê, a electrónica etérea que resulta da simbiose entre a fragilidade de uma metade iluminada, abraçada intimamente à outra metade da penumbra.
É o som fresco que promete algo novo e delicado, mas intenso ao mesmo tempo.” – Facebook
No passado dia 12 de março, o duo apresentou quatro temas na Galeria Emergentes dst. Ei-los, ao vivo na PORTA 253.