Há dias em que tudo parece fazer sentido; em que tudo se encaixa. Hoje, só poderia dar em “Atraso”, o recente disco dos barcelenses BiarooZ.
Composto por 10 temas e lançado numa edição limitada a 500 unidades – ao mesmo tempo que é disponibilizado a título gratuito, “Atraso” é um disco feliz. Não porque seja algo de uma arrebatadora originalidade, mas simplesmente porque é uma experiência feliz; com toda a simplicidade que uma experiência musical realmente feliz pode ter. Há dias, dizia por aqui que atraso é uma “experiência sonora ampla, musicalmente ambiental, flutuante, de electricidade contida“; e que vivia de “uma singeleza encantadora, de um prazer instrumental“; de uma beleza simpaticamente gratuita – sempre no bom sentido. Mas voltando às 10 peças de “Atraso”, estas são uma experiência vagueante, prostrada em cenários relaxantes, que a todo o momento se impõem pela sua forte carga ambiental. Na experiência do toque, dos pequenos pormenores, das sonoridades finas e milimetricamente alinhadas, segue-se um roteiro, uma história que corre, sem palavras, fundada apenas num certo mistério – mesmo que a meio, num grito mais eléctrico, quando as guitarras abrem caminho por entre a ficcional melodia da maquinaria e da electrónica, todo o palco estremeça. “Atraso” é isto, uma música com um final feliz; uma música que vê o dia finalmente chegar à noite, em deleite.
É esta a arte de C. Ricardino (guitarra, baixo, programações e teclados), João Coutada (baixo, guitarra e teclados), José Novo (bateria) e João Dias (guitarra, piano e teclados); não vão mudar o mundo – já, é certo, mas que dão outras cores aos nosso dias, isso, dão.
O disco foi produzido por José Arantes e pelos próprios BiarooZ, sendo uma edição da Honeysound – com apoio da Lovers & Lollypops, Oops! e Blogtok.
Composto por 10 temas e lançado numa edição limitada a 500 unidades – ao mesmo tempo que é disponibilizado a título gratuito, “Atraso” é um disco feliz. Não porque seja algo de uma arrebatadora originalidade, mas simplesmente porque é uma experiência feliz; com toda a simplicidade que uma experiência musical realmente feliz pode ter. Há dias, dizia por aqui que atraso é uma “experiência sonora ampla, musicalmente ambiental, flutuante, de electricidade contida“; e que vivia de “uma singeleza encantadora, de um prazer instrumental“; de uma beleza simpaticamente gratuita – sempre no bom sentido. Mas voltando às 10 peças de “Atraso”, estas são uma experiência vagueante, prostrada em cenários relaxantes, que a todo o momento se impõem pela sua forte carga ambiental. Na experiência do toque, dos pequenos pormenores, das sonoridades finas e milimetricamente alinhadas, segue-se um roteiro, uma história que corre, sem palavras, fundada apenas num certo mistério – mesmo que a meio, num grito mais eléctrico, quando as guitarras abrem caminho por entre a ficcional melodia da maquinaria e da electrónica, todo o palco estremeça. “Atraso” é isto, uma música com um final feliz; uma música que vê o dia finalmente chegar à noite, em deleite.
É esta a arte de C. Ricardino (guitarra, baixo, programações e teclados), João Coutada (baixo, guitarra e teclados), José Novo (bateria) e João Dias (guitarra, piano e teclados); não vão mudar o mundo – já, é certo, mas que dão outras cores aos nosso dias, isso, dão.
O disco foi produzido por José Arantes e pelos próprios BiarooZ, sendo uma edição da Honeysound – com apoio da Lovers & Lollypops, Oops! e Blogtok.
Ouvir alguns sons de BiarooZ. Fazer o download gratuito de “Atraso”.
“Atraso” – BiarooZ (Honysound, 2007)
01 Drops
02 Waleias & Dolfinhos
03 Fuga
04 Lucas
05 Cardeal IV
06 Chalita
07 Pentaratio (gunnera)
08 America
09 Supernova
10 Jazzuzi
Rock/Experimental
www.myspace.com/biarooz
www.honeysound.com
myspace.com/honeysound
www.loversandlollypops.com