Misteriosos, enigmáticos, apenas Qwentin. A banda do Cartaxo lança hoje o seu esperado álbum de estreia; “Première” de seu título.
Devorado que foi o disco – era muita a curiosidade, de 12 temas – também chamados de curtas-metragens – cantados ou narrados em castelhano, inglês, francês, italiano, português, holandês e esperanto, a dúvida mantém-se intacta. Melhor, adensa-se o mistério reinante há muito em volta do quinteto ribatejano. Mas quem são os Qwentin? A resposta não é fácil, no entanto, a mais simples das versões diz que são um quinteto do Cartaxo formado pelas estranhas figuras de Drepopoulos Qwentinsson (baixo), Gospodar Qwentinsson (guitarra e voz), Morloch Qwentinsson (programações e teclados), Qweon Qwentinsson (guitarra e voz) e Bárány Qwentinsson (bateria). Muito bem. Formados em 2003, e já com os EP “Il Commence Ici” (2004) e “Uomo-Tutto” (2005) no bornal, os Qwentin têm se lançado numa torrente criativa que mistura ao vivo a música com a perfomance.
Sobre o disco e juntando todas as peças, não sei se no seu todo, “Premiére”, tem a coerência interna que seria imaginável – não sei sequer se tal seria importante para o caso, o que sei, é que o primeiro álbum dos Qwentin é traçado por um quadro de exploração sonora constante, sem género ou estilo definido, apenas centrado no objectivo de contar a história que tem para contar – seja qual for a sua forma de expressão. E fazem-no bem. Na verdade, o mistério continua no ar, continua difícil o traçar de uma orientação para os Qwentin; de a perceber – é isso que os mantém vivos como projecto. Parece haver até um esforço para nos confundir, forçando positivamente a originalidade em cada uma das suas criações – numas melhor que noutras, obviamente; na música, na letra e ao vivo na expressão corporal.
Mas também não compliquemos; aqui tudo é rock! Mesmo que no estender do disco, se cheire um toque progressivo, se note um esgar de metal ou se trauteie uma ideia mais pop. De tendência alternativa, a música dos Qwentin é uma enorme experiência dedicada à imaginação, à exploração de novos conteúdos, às novas formas de comunicar. São outras formas de afirmação artística; de passar a mensagem.
Sem grandes subterfúgios técnicos, “Première” é de uma crueza e diversidade sonora assinalável, sendo de saudar, efectivamente, a chegada ao duro mercado do singular e invulgar rock dos Qwentin.
O disco foi produzido por Daniel Cardoso (Head Control System) e conta com a colaboração especial de Rui Duarte (RAMP) no tema “Mind (the) Thieves”.
Hoje, nas lojas (incluindo as online)!
Devorado que foi o disco – era muita a curiosidade, de 12 temas – também chamados de curtas-metragens – cantados ou narrados em castelhano, inglês, francês, italiano, português, holandês e esperanto, a dúvida mantém-se intacta. Melhor, adensa-se o mistério reinante há muito em volta do quinteto ribatejano. Mas quem são os Qwentin? A resposta não é fácil, no entanto, a mais simples das versões diz que são um quinteto do Cartaxo formado pelas estranhas figuras de Drepopoulos Qwentinsson (baixo), Gospodar Qwentinsson (guitarra e voz), Morloch Qwentinsson (programações e teclados), Qweon Qwentinsson (guitarra e voz) e Bárány Qwentinsson (bateria). Muito bem. Formados em 2003, e já com os EP “Il Commence Ici” (2004) e “Uomo-Tutto” (2005) no bornal, os Qwentin têm se lançado numa torrente criativa que mistura ao vivo a música com a perfomance.
Sobre o disco e juntando todas as peças, não sei se no seu todo, “Premiére”, tem a coerência interna que seria imaginável – não sei sequer se tal seria importante para o caso, o que sei, é que o primeiro álbum dos Qwentin é traçado por um quadro de exploração sonora constante, sem género ou estilo definido, apenas centrado no objectivo de contar a história que tem para contar – seja qual for a sua forma de expressão. E fazem-no bem. Na verdade, o mistério continua no ar, continua difícil o traçar de uma orientação para os Qwentin; de a perceber – é isso que os mantém vivos como projecto. Parece haver até um esforço para nos confundir, forçando positivamente a originalidade em cada uma das suas criações – numas melhor que noutras, obviamente; na música, na letra e ao vivo na expressão corporal.
Mas também não compliquemos; aqui tudo é rock! Mesmo que no estender do disco, se cheire um toque progressivo, se note um esgar de metal ou se trauteie uma ideia mais pop. De tendência alternativa, a música dos Qwentin é uma enorme experiência dedicada à imaginação, à exploração de novos conteúdos, às novas formas de comunicar. São outras formas de afirmação artística; de passar a mensagem.
Sem grandes subterfúgios técnicos, “Première” é de uma crueza e diversidade sonora assinalável, sendo de saudar, efectivamente, a chegada ao duro mercado do singular e invulgar rock dos Qwentin.
O disco foi produzido por Daniel Cardoso (Head Control System) e conta com a colaboração especial de Rui Duarte (RAMP) no tema “Mind (the) Thieves”.
Hoje, nas lojas (incluindo as online)!
Ouvir o tema de apresentação, “N.F.O. Kronikoj”. Por aqui, há muito mais som de Qwentin. E aqui também.
“Première” – Qwentin (Raging Planet, 2007)
01 Fatalidad!
02 Casualty Friday
03 Il Commence Ici
04 trailer de “Aqui.”
05 Uomo-Tutto
06 Jornalisma
07 intervalo
08 Tweestrijd
09 Aqui.
10 N.F.O. Kronikoj
11 Mind (the) Thieves
12 Terrier
Alternativo
www.qwentin.com
qwentinband.blogspot.com
www.palcoprincipal.pt/qwentin
[…] Ici” e é um dos temas incluídos no interessante álbum de estreia dos Qwentin; “Première” de seu título. (Raging Planet, 2007). Com os cumprimentos habituais do Sinfonias de […]