bola_factor_amarela_64A fórmula não é muito original mas isso para o caso também interessa pouco. Importante mesmo, é ver-se mais uma vez confirmado o papel de relevo que Armando Teixeira tem ocupado na produção da pop nacional do séc. XXI – sua e de outros. Para trás, no outro século, ficaram projectos como Ik Mux, Boris Ex-Machina, Bizarra Locomotiva ou mesmo Da Weasel. No novo século, Bulllet e particularmente Balla – sem ignorar “Made to Measure” (Fonoteca de Lisboa, 2005) editado em nome próprio, serviram para nos apresentar um Armando Teixeira versátil, um artista decidido em marcar o seu tempo criando uma sonoridade pop de tendência electrónica, colorida, capaz de nos entrar pelos tímpanos adentro e ficar lá, a matutar. Por isso mesmo e não surpreendendo de todo, “Canções” (Optimus Discos, 2012) mostra-nos um Armando Teixeira compositor e perspicaz produtor pop, contador de histórias normais, embaladas por uma sonoridade adocicada, contando neste com as participações vocais de Joaquim Albergaria (Paus), Paulo Gouveia (Gomo), Inês Lopes Gonçalves (Soulbizness) e Rita Reis (Mesa). É o regresso de Armando Teixeira aos discos, aos bons discos pop. {POP |DOWNLOAD LEGAL}

[accordion title=”CLICA PARA VER FACTOR T DETALHADO” close=”1″]O que quer isto dizer?

07 Estética
07 Musicalidade
06 Lírica
06 Interpretação
07 Produção
08 Coerência
05 Originalidade
06 Relevância
05 Intemporalidade
07 Factor WOW

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By Rui Dinis

Rui Dinis é um pai 'alentejano' nascido em Lisboa no ano de 1970, dedicado intermitentemente desde Janeiro de 2004 à divulgação da música e dos músicos portugueses.

One thought on “As “Canções de Balla”
  1. […] Assim, onde a trompa se assumirá  como diferente é nas rubricas de reflexão, review ou crítica, como se lhe quiser chamar. É tanta a música em espera, que foi necessário mudar. Tem tudo a ver com um compromisso que assumi de início para comigo mesmo: tudo o que chega ao apartado d’a trompa, por esta será revisto, demore o tempo que demorar. Isto para dizer que daqui em diante, os textos de revisão serão mais curtos, sendo acompanhados por uma espécie de nota, o Factor T, uma avaliação baseado num conjunto de 10 indicadores. Como imaginarão, esta bateria não tem qualquer característica científica, ela é apenas o resultado de alguma investigação, sendo aquela que o autor desde blog julga melhor se adaptar à sua forma de ouvir música. Haverá outras soluções, claro que sim, mas esta é a da trompa. A conclusão final continua a ser a mesma de outras ocasiões. Não sei se a música é boa ou má, sei apenas que gosto; ou não. Sendo menor a retórica, os indicadores servirão para completar a avaliação. Ora aqui está o exemplo dos Balla. […]

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