Caiu de chofre em 2012 mas caiu com estrondo!
Sejamos honestos, o chofre até é relativo, recuando até 2011, encontramos aí uma primeira edição dos Capagrilos, um homónimo EP. Agora o estrondo, esse, foi bem real, ainda que mal sentido pelo público em geral, fruto de muita dispersão e uma ainda maior desatenção das massas. Em todo o caso, lembrar que nunca é tarde para conhecer este “São Bassáridas” (Ed. Autor, 2012). Importante agora, mesmo, é ouvir e falar deste grande disco. É importante ouvi-lo, é fundamental conhecer o excelente trabalho desenvolvido por este trio portuense formado por Carlos Batista (voz, guitarras e sopros vários), João Martins (voz, guitarras e sopros vários) e Ricardo de Noronha (voz, percussões e sopros vários). Um trabalho essencialmente de música tradicional, portuguesa, obviamente, mas também do mundo; do mundo e de muitos outros indecifráveis recantos, que o trio nortenho fez questão de inventar. Entre originais e recolhas de tradicionais, samples e outras pequenas avarias, algumas eléctricas, a viagem é longa e absorvente, percorrendo-se latitudes diversas com uma dinâmica apaixonante. São três para 15 instrumentos diferentes, os suficientes para uma grande festa de música portuguesa, de música do mundo, de música.
Da agonia ao êxtase – os dois actos do disco, cada acto com cinco partes, num momento que passa depressa de mais. A sorte é que podemos repetir a audição, eternamente. Acreditem. {WORLD | FUSÃO | OUVIR}
[accordion title=”CLICA PARA VER FACTOR T DETALHADO” close=”1″]O que quer isto dizer?
08 Estética
08 Musicalidade
07 Lírica
07 Interpretação
06 Produção
07 Coerência
07 Originalidade
07 Relevância
08 Intemporalidade
07 Factor WOW
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