CRÍTICA“Twice The Humbling Sun” – Old Jerusalem
A sensação que regressa…
Depois de “April”, nasceu já em 2005 “Twice The Humbling Sun”, a nova beleza criativa de Old Jerusalem, ou Francisco Silva…o novo fruto de um dos mais interessantes compositores da música feita em Portugal da actualidade.
Nunca uma afirmação como esta foi tão realista, a anterior e a seguinte: são canções. São belas canções, simples mas tão simples que nos confunde, tal a forma como as palavras se eregem como o sustentáculo de um conceito, de uma ideia bem formada e tão pessoal. A palavra, inglesa, tratada aqui seriamente, serve verdadeiramente de veículo, o meio que aprofunda a verdade e dá corpo à música que exala. Há uma uniformidade no conceito deste disco que é verdadeiramente assustadora. De composição quase irrepreensível, estamos em frente de uma música fascinante e tão simples.
“Twice The Humbling Sun” é quase uma experiência espiritual, em jeito de confissão, tal o equilíbrio sonoro e relacional que este tem com as palavras que lhe dão forma, feita de sombras, morna, tantas vezes em sussurro e cada vez mais íntima. É um disco nu, uma experiêncial pessoal contínua, real e cada vez mais próxima de um universo global, cada vez menos nosso, cada vez mais do mundo. “Twice The Humbling Sun” é nitidamente um disco virado para o exterior, para bem longe daqui…para bem perto de todos.
Tão simples.
Belíssimo!
Depois de “April”, nasceu já em 2005 “Twice The Humbling Sun”, a nova beleza criativa de Old Jerusalem, ou Francisco Silva…o novo fruto de um dos mais interessantes compositores da música feita em Portugal da actualidade.
Nunca uma afirmação como esta foi tão realista, a anterior e a seguinte: são canções. São belas canções, simples mas tão simples que nos confunde, tal a forma como as palavras se eregem como o sustentáculo de um conceito, de uma ideia bem formada e tão pessoal. A palavra, inglesa, tratada aqui seriamente, serve verdadeiramente de veículo, o meio que aprofunda a verdade e dá corpo à música que exala. Há uma uniformidade no conceito deste disco que é verdadeiramente assustadora. De composição quase irrepreensível, estamos em frente de uma música fascinante e tão simples.
“Twice The Humbling Sun” é quase uma experiência espiritual, em jeito de confissão, tal o equilíbrio sonoro e relacional que este tem com as palavras que lhe dão forma, feita de sombras, morna, tantas vezes em sussurro e cada vez mais íntima. É um disco nu, uma experiêncial pessoal contínua, real e cada vez mais próxima de um universo global, cada vez menos nosso, cada vez mais do mundo. “Twice The Humbling Sun” é nitidamente um disco virado para o exterior, para bem longe daqui…para bem perto de todos.
Tão simples.
Belíssimo!
“Twice The Humbling Sun” – Old Jerusalem (2005/Bor Land)
01 180 Days
02 O joy of seeing you
03 Chubby Mounds
04 Earlier the lake today
05 A reasonable way of thinking things
06 One, I should know you
07 Seasons
08 A feast of our communion
09 To the East, son
10 The cry of a new birth
11 Finally for me
Folk/Pop /Alternativo
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