100 PALAVRAS & MAIS ALGUMAS|O dia em que ninguém desconfia…

É o Apocalipse; o da música portuguesa. São tantas as novidades que quase não dá para acreditar.
Os Dead Combo iam, mas já não vão editar o novo disco; segundo palavras do próprio Tó Trips, este diz-se cansado da sua “guitarra desajeitada”, afirmando que “deixou de dar pica”, indo agora dedicar-se à guitarra portuguesa – está mais na moda. Os discos já impressos, foram comprados pela Federação Portuguesa de Tiro para uso nos campeonatos nacionais de Tiro ao Prato.
Tony Carreira e João Peste vão estar juntos, em disco e ao vivo. O primeiro convidou o segundo para os coros do seu próximo disco, sendo que o segundo convidou o primeiro para lhe carregar com a mesa de som – se fosse ao contrário temo que fosse pior. Estão ambos muito contentes, pois era um sonho que acalentavam há muito tempo. Sabe-se também que um próximo disco dos Pop Dell’Arte vai ter um tema dedicado ao romântico cantor da Pampilhosa da Serra; “Tonho” é o título do tema.
Fartos de teatros e teatrinhos, os Mão Morta anularam o resto da tour de “Maldoror”, tendo marcado uma última actuação para Anchorange; Adolfo exclamou mesmo, “no Alaska é que se está bem!”. Como sempre, o belíssimo disquinho vai estar à venda na banca de chá. A Federação Portuguesa de Tiro ainda perguntou pelo disco, já que era duplo e compensava mais, mas não, o grupo bracarense acredita mesmo que do Alaska vêm grandes surpresas. A Sibéria chegou também a ser uma hipótese, mas Putin não gostou, por achar o grupo de Braga era um pouquinho assustador.
Por fim, Fernando Ribeiro vai abandonar os Moonspell. Tudo isto aconteceu depois de no último concerto, o vocalista se ter assustado com a sua própria sombra, não reconhecendo sequer a sua voz e saindo do palco em passo de corrida – bem acelerado. Desiludido, o músico já aceitou o convite de Tó Zé Martinho para escrever em parceria a próxima novela da TVI. “Morcegos côr-de-rosa”, assim se vai chamar a nova produção da ficção nacional.
Incrível.

P.S.: Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência