Era uma vez…
A história fala de uma fanfarra opiácea encostada às boxes (“Fanfarras de Ópio”, 2003). No entanto, o presente refere uma banda sonora típica para um filme mais ou menos sangrento – agitado – filmado algures pela feira popular lisboeta – na velha feira popular, entre o algodão doce e os carrosséis. Guião: as pessoas, os carros lá fora – ou cá dentro – a gincana por entre a multidão, o suor, o olhar desconfiado cravado afincadamente para um lado e para o outro…a banda sonora típica para um filme – mais ou menos – sangrento e agitado filmado algures na feira popular, na baixa lisboeta ao fim-de-semana (de dia e de Verão), na Albufeira dos camones, na ribeira tripeira, enfim, em qualquer sítio onde a vibração do dia e da noite estale…mesmo. Como qualquer banda sonora que se preze, “” deveria ser capaz de ajudar a criar/colorir as atmosferas às quais pretende dar vida – inequivocamente. É. “” não é nenhuma banda sonora mas é um disco vivo, um disco feito de atmosferas várias, quase sempre em transe…por terra, no espaço, em imersão…
É esta a nova viagem por onde o feroz e maquinal duo composto por Guedes Ferreira (programação, guitarra, samples e vídeo) e Nuno Oliveira (bateria) nos parece querer levar; o caminho feroz da trepidação constante, da sólida bateria, da crepitante guitarra e de uma electrónica controladora, massificadora, torturadora. Tudo parece um filme; “” ocupa o palco, dá cor a todos os cenários desta película feita a um ritmo louco e de uma energia quase inesgotável. É rock instrumental, experimental, sideral…igualmente bom para o bailarico…
…pois, o esqueleto. O apelo é incrível e o balanço é viciante não sendo possível qualquer estado de quietude; apenas o irrequieto pode viver em nós.
São nove temas originais aos quais se junta ainda uma versão de “The Model” dos Kraftwerk.
Não descobriram a roda – pois não, mas que a rolam, rebolam…lançamento a 30 de Outubro!
A história fala de uma fanfarra opiácea encostada às boxes (“Fanfarras de Ópio”, 2003). No entanto, o presente refere uma banda sonora típica para um filme mais ou menos sangrento – agitado – filmado algures pela feira popular lisboeta – na velha feira popular, entre o algodão doce e os carrosséis. Guião: as pessoas, os carros lá fora – ou cá dentro – a gincana por entre a multidão, o suor, o olhar desconfiado cravado afincadamente para um lado e para o outro…a banda sonora típica para um filme – mais ou menos – sangrento e agitado filmado algures na feira popular, na baixa lisboeta ao fim-de-semana (de dia e de Verão), na Albufeira dos camones, na ribeira tripeira, enfim, em qualquer sítio onde a vibração do dia e da noite estale…mesmo. Como qualquer banda sonora que se preze, “” deveria ser capaz de ajudar a criar/colorir as atmosferas às quais pretende dar vida – inequivocamente. É. “” não é nenhuma banda sonora mas é um disco vivo, um disco feito de atmosferas várias, quase sempre em transe…por terra, no espaço, em imersão…
É esta a nova viagem por onde o feroz e maquinal duo composto por Guedes Ferreira (programação, guitarra, samples e vídeo) e Nuno Oliveira (bateria) nos parece querer levar; o caminho feroz da trepidação constante, da sólida bateria, da crepitante guitarra e de uma electrónica controladora, massificadora, torturadora. Tudo parece um filme; “” ocupa o palco, dá cor a todos os cenários desta película feita a um ritmo louco e de uma energia quase inesgotável. É rock instrumental, experimental, sideral…igualmente bom para o bailarico…
…pois, o esqueleto. O apelo é incrível e o balanço é viciante não sendo possível qualquer estado de quietude; apenas o irrequieto pode viver em nós.
São nove temas originais aos quais se junta ainda uma versão de “The Model” dos Kraftwerk.
Não descobriram a roda – pois não, mas que a rolam, rebolam…lançamento a 30 de Outubro!
Ouvir alguns sons de Fat Freddy.
“” – Fat Freddy (Cobra Discos, 2006)
Experimental/Rock
www.fatfreddy.pt.to
fatfreddy.mail@gmail.com