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Estamos de volta a “Penelope” (Lovers & Lollypops, 2014), o álbum de estreia de Sequin (aka Ana Miró). São delas, as palavras para esta ‘curta’:

Como nasceu o projecto Sequin?
O projecto nasceu de uma vontade imensa de fazer música. Depois de ter tido imensos projectos em conjunto com outras pessoas comecei a ter vontade de fazer música sozinha, e Sequin é o resultado dessa experiência a solo.

O que move Sequin na música?
A possibilidade de criar algo e de poder partilhar isso com os outros.

Um adjectivo que caracterize a música de Sequin?
Cintilante.

Porquê o título de “Penelope” para o novo disco?
A história da figura mitológica sempre me intrigou, sobretudo porque nunca é muito evidenciado o papel da personagem feminina numa historia como a do Ulisses. O nome é lindíssimo e a ponte que fiz entre a espera, persistência e a fidelidade demonstrada pela Penelope mitológica, vai muito de encontro à minha relação pessoal com a música em si. É coisa pela qual vou sempre esperar, na qual vou sempre persistir e à qual serei sempre fiel.

Numa frase apenas, como caracterizas o novo disco?
Um disco pessoal, muito introspectivo e de apresentação daquilo que poderá ser o meu trabalho enquanto artista a solo.

Se tivesses de escolher a faixa que melhor encarna o ‘espírito’ Sequin, qual escolherias? Porquê?
Seria o single Naive. Porque é aquele que define aquilo que é o projecto e o mais afirmativo do disco.

Aponta duas razões para ouvir – e mesmo comprar – o teu novo disco?
Acho que está repleto de musicas com as quais qualquer pessoa se identifica a nível temático e também porque acho que é divertido e subtil, fácil de ouvir e digerir no dia-a-dia.

O que podem esperar as pessoas que forem ver Sequin ao vivo?
Podem esperar um espetáculo honesto e de entrega, com muitas oportunidades para se deixarem ir e dançarem ao sabor das musicas e dos ritmos intimistas.

Propõe um disco da música portuguesa que te tenha agradado nos últimos tempos – o teu não vale?
Filho da Mãe – cabeça.

Como vai ser o Verão de Sequin?
Vai ser muito atarefado. Muitos concertos um pouco por todo o pais: Optimus Alive em Algés, Milhões de Festa em Barcelos, Fusing na Figueira da Foz, Vodafone Paredes de Coura, Etc…[OUVIR]

By Rui Dinis

Rui Dinis é um pai 'alentejano' nascido em Lisboa no ano de 1970, dedicado intermitentemente desde Janeiro de 2004 à divulgação da música e dos músicos portugueses.