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Chamam-se Macadamevêm de Coimbra e lançaram em Maio o disco “Pão Quente e Bacalhau Cru”. A ‘curta’ de hoje é deles:

Como nasceu o projecto Macadame?
A cantar à volta de uma mesa de madeira e a partilhar a paixão pela música como quem parte pão quente.

O que move Macadame na música?
A vontade de fazer coisas boas, em colectivo, partindo da música tradicional que infelizmente ainda é pouco divulgada.

Um adjectivo que caracterize a música de Macadame?
Afectiva

Porquê o título de “Pão Quente e Bacalhau Cru”para o novo disco?
Numa reunião do GEFAC (Grupo de Etnografia e Folclore da Academia de Coimbra), que é um organismo a que pertencemos, enquanto procurávamos possíveis nomes para um espetáculo, demos com este nome. Achámos logo que dava um bom nome para um disco.

Numa frase apenas, como caracterizam o novo disco?
Vai da terra ao alcatrão, como os Macadame.

macadame

Se tivessem de escolher a faixa que melhor encarna o ‘espírito’ Macadame, qual escolheriam? Porquê?
Chula andorinha porque ser talvez a que melhor reflecte a sonoridade que queremos. Também porque a música foi feita para um espectáculo da Clara Andermatt e ouvi-la traz boas recordações de quando o estávamos a preparar.

Apontem duas razões para ouvir – e mesmo comprar – o vosso novo disco?
A primeira é que as músicas são mesmo boas e a segunda é que talvez lá encontrem razões para ir vasculhar no enorme baú da música tradicional.

O que podem esperar as pessoas que forem ver Macadame ao vivo?
Um espectáculo cuidado e intimista, com boa música e vídeo manipulado em tempo real.

Proponham um disco da música portuguesa que vos tenha agradado nos últimos tempos?
O Experimentar Na M’Incomoda (qualquer um dos dois)

Como vai ser o Verão de Macadame?
A preparar concertos, a tocar as músicas do nosso álbum, e muita areia à mistura. [OUVIR]

By Rui Dinis

Rui Dinis é um pai 'alentejano' nascido em Lisboa no ano de 1970, dedicado intermitentemente desde Janeiro de 2004 à divulgação da música e dos músicos portugueses.