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Carlos Martins num flash sobre a organização do Fusing Culture Experience

Rui DinisRui Dinis

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É o único evento em Portugal a juntar num só espaço música, arte, desporto e gastronomia. Carlos Martins, da organização, respondeu à nossa flash interview:

O Fusing Culture Experience junta de uma forma original e num só espaço, música, arte, gastronomia e desporto. Em termos mais gerais, que novidades se podem esperar para esta edição de 2014?
Com a segunda edição, as principais novidades passam pelo nosso recinto. O mesmo recinto, uma nova estrutura e dois novos espaços. O Cooking Lounge Pingo Doce reúne a maior parte da programação gastronómica do Fusing nesta segunda edição. Workshops e showcookings de sushi, gastronomia molecular, cozinha vegetariana são alguns dos exemplos do que podem por lá encontrar de 14 a 16 de Agosto. Uma das minhas atividades favoritas e provavelmente uma das mais mediáticas, é o Chef vs Chef, que coloca frente a frente a cozinha local e chefs nacionais, como Justa Nobre e Vítor Esteves.

Por outro lado, achámos que dar a conhecer o verdadeiro espírito náuticos que se vive na Figueira da Foz era uma prioridade nesta edição em 2014. Com a criação da Surf Village, um espaço onde se vive e se respira a cultura do surf, temos a oportunidade de lidar de perto com shappers e podemos desfrutar gratuitamente de um variado leque de desportos dentro de água. Quem quiser relaxar, ouvir boa música e desfrutar da nossa praia privada, encontrou o local perfeito.

A música portuguesa tem no Fusing Culture Experience um papel naturalmente importante. Que concertos gostarias de destacar no cartaz deste ano?
A música portuguesa volta a ser uma das nossas maiores apostas no que toca à programação do Fusing e prevê-se que assim continue a ser nas próximas edições do evento. Temos a nata da nata do plantel musical nacional e, a par do ano passado, voltamos a contar com os melhores nomes lusitanos, muitos deles com novo material editado este ano. Sem retirar mérito ou destaque a qualquer um deles, admito que estou muito curioso por ver a Capicua com o seu power a contagiar a Figueira da Foz, o regresso do Fachada aos palcos e a electrónica dos Octa Push a fechar a noite de dia 15. Torna-se difícil escolher quando o Fusing aposta no factor eclético, mas acredito que seja essa a característica que o torna tão especial.

Não só em termos de objectivos do próprio festival mas também no que toca à reacção do público e depois das 20.000 pessoas do ano passado, que expectativas têm para esta edição de 2014?
Retiramos um enorme feedback positivo do ano passado. Lançámo-nos às feras, como se costuma dizer, e correu fracamente bem. Recebemos ótimas críticas que nos deram força e ainda mais vontade de levar este projecto para a frente e encarar 2014 com ainda mais garra. A população figueirense reagiu muitíssimo bem a este novo evento na cidade, os murais intervencionados fazem parte já do património da cidade e admirado por todos, e conseguimos chegar a uma escala nacional num período relativamente curto. Este ano contamos com as pessoas que nos visitaram no ano passado e sentiram que viveram a verdadeira experiência do Verão e os curiosos que por cá não passaram mas que ouviram falar do festival que junta música, arte, desporto e gastronomia lá no centro do país. Este ano contamos com a presença de 40 mil pessoas, o dobro do ano passado. Este ano temos já uma imagem forte, uma identidade bem definida. Por esta altura, no ano passado, a nossa página do Facebook tinha poucos meses e e a nossa expressão menor.Estamos confiantes que as pessoas procurem cada vez mais um festival diferenciado, genuíno, onde não se limite a ouvir bandas a tocar.

[SÍTIO]

Rui Dinis
Author

Rui Dinis é um pai 'alentejano' nascido em Lisboa no ano de 1970, dedicado intermitentemente desde Janeiro de 2004 à divulgação da música e dos músicos portugueses.