Chama-se “Homónimo” e é o novo disco dos Manifesto. Ei-lo, faixa a faixa nas palavras dos próprios:
SEMPRE A CORRER
A música que no último instante destronou a “Acordai” como música de abertura deste disco, tem uma melodia fantástica de guitarra e palavras simples, despretensiosas e tão comuns a todos nós como é o respirar. Já depois de gravada voltámos a estúdio para incluir um solo… e em boa hora o fizemos, ou não fosse provavelmente este um dos momentos mais maravilhosos deste disco.
ARRISCAR
Esta foi a segunda música que compusemos. Esta música teve de início uma outra letra da qual apenas restou um refrão que esperamos nunca esquecer. Decidimos fazer esta alteração porque o positivismo instrumental desta música pedia uma letra muito mais optimista e foi o Cajó, já durante a fase de gravações, que o denunciou. Arriscar é assim um exercício de esperança e perseverança.
SKANADA
Um ensaio e uma noitada depois e estava pronta a SKANADA. Tomemos o nosso destino nas nossas mãos e recusemos o materialismo com que nos entrincheiram. Tomemo-lo, se possível, com um sorriso nos lábios, cantando e dançando nas ruas.
DIA DE ROCK N’ROLL
Esta música somos nós. Letra e música à medida dos nossos dias. Quem vê MANIFESTO ao vivo percebe de onde vem esta força imensa e melódica, e elege “Dia de Rock N’ Roll” ao estatuto de hino. Que estes sejam sempre os nossos dias!
EU VOU, TU VAIS
A mais fresca das músicas a ser incluída neste disco é fruto de um riff de guitarra e de um refrão tão inspiradores que a música parecia estar pronta ainda antes de a ensaiarmos pela primeira vez. Todos soubemos de imediato o que tínhamos de fazer… Não foi preciso ninguém demonstrar.
IMPROVISO
Se se fundirem duas ideias por vezes nasce uma ideia maior. Nunca planeámos escrever uma música como a Improviso. Muitas vezes são as músicas que nos escolhem e Improviso escolheu os MANIFESTO num dia de felicidade melancólica. Só precisámos de escutar e deixar fluir… Sem preconceitos.
ACORDAI
Estará para sempre ligada à história dos MANIFESTO como a nossa primeira música. Um desbloqueador de criatividade que deu início ao nosso processo de autoconhecimento na sala de ensaios. Uma carta de princípios escrita durante ensaios a fio e inspirada em música e letra homónima de Fernando Lopes Graça e José Gomes Ferreira. Que esta música nos corra para sempre nas veias!
NÃO LAMBAS O CHÃO
Refrão de mensagem subversiva muito forte, uma música desconfortável e capaz de gerar sentimentos diversos e antagónicos… Ou por outras palavras, uma obra de arte.
PARANOIDE
Quantas são as pessoas que vivem dentro de cada um de nós? Tantas quantas as que cabem em harmonia. Desconfiemos de todas elas para bem dessa harmonia.
SEMPRE QUIS O CÉU
Não nos resignemos à mera condição de sobreviventes e resgatemos a nossa vida, o nosso país e os nossos sonhos… sem limites nem condições. Uma das últimas quatro músicas a surgir quando já preparávamos o disco de estreia. Um ou dois ensaios bastaram para lhe dar forma. Espontaneidade e simplicidade.
O TEMPO NÃO ME IMPORTA
Aquela que foi tantas vezes apelidada por nós como “A balada” terá decerto no futuro outra que mais jus fará a esse apelido, porque algures no refrão descarregamos a electricidade que o início não faz adivinhar. Como se a realidade subitamente interrompesse o mais belo dos sonhos.
O grupo vai dar um concerto acústico e solidário em favor da União Zoófila. Vai ser no dia 4 de Outubro, às 22 horas, na Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro (Telheiras, Lisboa). [OUVIR]