Nuno Costa apresenta “Detox”, o terceiro álbum do já reconhecido nome no que respeita ao Jazz Nacional. O lançamento exclusivo à Imprensa está marcado para o dia 11 de Maio, pelas 18h00, no Estúdio Timbuktu, em Lisboa, local onde já foram gravados diversos disco de jazz e do qual Nuno Costa é co-proprietário.
Para o grande público, Nuno Costa já tem um concerto agendado para o dia 9 de Outubro, na Culturgest, palco em que o guitarrista se fará acompanhar pelos seus parceiros habituais, num quinteto formado pelo trompetista João Moreira, o pianista Óscar Marcelino da Graça, o contrabaixista Bernardo Moreira e o baterista André Sousa Machado, talentos que pautam o jazz nacional e uma formação onde é cada vez mais notória a cumplicidade adquirida nos últimos seis anos, bem como um consequente som de grupo próprio e personalizado.
Composto apenas por composições originais, o seu terceiro disco afasta-se, outra vez, dos caminhos mais óbvios e dos mais frequentes clichés do jazz moderno, numa visão original que remete para quadros cinematográficos, com uma forte componente visual e a criatividade que o caracteriza e distingue enquanto compositor. Um reflexo do ADN de Nuno Costa, licenciado e bolseiro da Berklee College of Music em Film Scoring – composição de bandas sonoras.
Relativamente a “Detox”, Mário Laginha assinala que «Gosto de sentir que desde o primeiro momento, da Intro, passando pela improvisação (ou improvisações) até ao tema final (ou coda) se está a contar uma história e que há uma linha imaginária que nunca é quebrada. Nuno Costa, com João Moreira, João Guimarães, Óscar Marcelino da Graça, Bernardo Moreira e André Sousa Machado, fez um disco assim. Tudo tem uma razão para lá estar. Talvez o modo e a inteligência como a música escrita se relaciona com a improvisada, como muitas vezes os solos dos vários instrumentos aparecem em estruturas e partes diferentes, seja o que torna o disco tão cativante. Dá prazer ouvir e nunca é previsível. Não sinto que seja preciso pedir mais de um disco».
Assim, após os seus primeiros álbuns enquanto líder, “(…) – Reticências entre Parênteses” (2009) e “All Must Go” (2012) ambos editados pela Tone of a Pitch e que revelaram «provas de uma surpreendente maturidade musical como guitarrista e acima de tudo, como um caso muito sério na qualidade de compositor», Nuno Costa surge em 2015 com “Detox”, um disco que promete abraçar os amantes e simpatizantes de Jazz.