“Sounds Like Trouble”; assim se chama o novo e muito aguardado disco dos The Vicious Five. Levada pela agitação, a trompa deixou algumas perguntas ao quinteto lisboeta; Joaquim Albergaria, a voz dos cinco, deixou-nos as respostas.
1. O novo álbum está aí, como correram as gravações?
JA: Foram bastante mais calmas. Com mais tempo. Com o tempo necessário para termos a ilusão de que sabíamos o que estávamos a fazer.
Divertimo-nos e enervamo-nos. Gostamos de estúdio e de estar a compor e gravar, mas não é. Não é mesmo o nosso habitat. Finalmente estamos de volta à estrada. Assim sim.
2. “Up on the Walls” foi de certa forma uma viragem na carreira dos The Vicious Five; o novo “Sounds Like Trouble” é uma nova viragem ou é uma continuidade em relação ao anterior? Que diferenças encontram?
JA: É uma consequência do sítio onde estávamos como banda e do queríamos fazer e para onde nos apeteceu ir. Foi muito pouco bem pensado, mesmo à The Vicious Five. Ímpetos e vontades são o que rege todo o processo criativo, e o resultado é o que é. Sem expectativas, queremos é voltar a tocar.
3. Ouvido o novo “Sounds Like Trouble”, fica a clara ideia que os The Vicious Five estão cada vez mais enérgicos e festivos; a música para a banda é mesmo um divertimento?
JA: Sim, é isso mesmo!
4. É comummente aceite que os The Vicious Five existem para estar em cima do palco; vocês também têm essa ideia? O disco é apenas o elemento promocional?
JA: Sim, o disco é uma circunstância, um “catch 22”, um cartão redondo de visita para podermos visitar mais sítios. No entanto, ninguém disse que não nos podíamos divertir a fazê-lo.
5. O novo álbum foi apresentado na última sexta-feira, no Lux; como foi a recepção do público? Foi de encontro às vossas expectativas?
JA: Esgotou e ficou gente à porta. Estávamos um bocado enferrujados e praticamente só tocamos músicas novas. Logo, foi muito bom .. devias ter lá estado.
6. A tour de apresentação do novo “Sounds Like Trouble” já começou; que mensagem querem deixar aos leitores d’a trompa de forma a ‘convencê-los’ a irem ver-vos ao vivo?
JA: Somos divertimento barato, esforçamo-nos para suar e soar o mais possível. Gostamos de conhecer pessoas novas e vemos mal no escuro, portanto não tens de te preocupar com o que tens vestido nem com a maneira como danças, desde que dances e venhas com alguma roupa. Vêmo-nos na estrada.
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