Com o álbum “Plays Ghost” nos escaparates, os Green Machine deixaram-nos algumas respostas:
a_trompa: Quem são e para onde vão os Green Machine?
Green Machine: Os Green Machine são uma banda de Garage Soul Power e esperam pisar o maior numero de palcos possível durante os próximos meses.
a_trompa: Como encaram o vosso som; é rock, é blues, é as duas coisas ou isso não interessa nada? Esta ideia tem algum peso no vosso processo criativo?
GM: Somos Rock, somos Blues, somos Garage, somos Soul, somos Disco…acho que somos um bocado de tudo, dependendo do estado de espírito do dia em que fazemos a música, mas na generalidade somos FESTA.
a_trompa: Como têm corrido os concertos de apresentação do novo “Plays Ghost”? Qual tem sido a aceitação do público?
GM: A aceitação do público tem sido muito boa, na apresentação no porto tivemos casa cheia, e a reacção das pessoas tem sido a melhor.
a_trompa: “Plays Ghost” é um disco diferente de “Themes for the Hidebounds”? Que principais diferenças encontram?
GM: Achamos que há um evolução criativa e estilística na nossa sonoridade, é um processo natural, no Themes for the hidebounds apenas tínhamos 3 meses de existência acabou por se notar isso no disco.
Actualmente acho que estamos mais maduros e conscientes daquilo que queremos.
a_trompa: Independentemente do que responderam à questão anterior, “Plays Ghost” parece um disco mais maduro; é algo natural, fruto da experiência, ou foi mesmo um disco mais pensado? Como correram as gravações?
GM: Acabou realmente por ser mais pensado e feito com outra estratégia tivemos um ano a pensar em como fazer as coisas, o que não aconteceu no Themes.
As gravações correram muito bem, fizemos questão de gravar em live os instrumentos e para fita o que acabou por dar outro carisma ao som do disco, e a escolha do Paulo Miranda para a produção acabou mesmo por se revelar a mais acertada. Estamos satisfeitos com o resultado.
a_trompa: Há a ideia de que Green Machine são sempre mais excitantes ao vivo do que em disco. Sentem o mesmo? Qual a vossa relação com o ‘estúdio’?
GM: Sim sentimos o mesmo, somos muito mais excitantes ao vivo do que em disco, há coisas que são impossíveis de passar para qualquer registo discográfico, O estúdio acaba por ser uma parte do processo para dar mais concertos e deixar a alma em mais palcos por aí fora.
a_trompa: Por fim, que emoções esperam que as pessoas retirem da audição do novo “Plays Ghost”?
GM: Essencialmente que sintam vontade de ir ver os concertos e que se divirtam enquanto ouvem o disco.
Rock
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Da ‘espécie’ de entrevistador, uma grande abraço para o Grande Melo!
Green Machine é do outro mundo ao vivo =D
A não perder, já vou no meu segundo concerto de Green Machine e quero mais ^^
Só peço uma coisa a quem veja GM: libertem-se! Sintam o groove. Eles dão tudo em concerto, dêem vocês também. Eles vão gostar e vocês também!
Na generalidade, é o que acontece nos muitos concerto que vejo. As pessoas não se entregam. Não tem razão para isso, já não há Salazar.
Abraço aos GM e ao Rui.
Continuem ambos o bom trabalho.
Ao caro Melo, é um exemplo para nós que ainda somos meninos nisto.
Só gente amiga por aqui: o entrevistador, a banda (rapazes da cidade do galo – nem todos, eu sei) e o produtor (um lisboeta rendido ao Minho há uma porrada de anos).
Para todos um forte abraço.