Andam agitados os dias dos Primitive Reason; a trompa lançou-lhes algumas perguntas:
PR: Primitive Reason é arte viva; É a arte da razão primitiva.
PR: A carreira de Primitive Reason posso descrever como 15 anos de prisão alternativa! Onde a liberdade de expressão foi sempre o motor, e diferente o factor comum. São 15 anos de ser músico à antiga; dedicado á sua arte como se de fonte única se tratasse.
a trompa: A determinada altura, optaram por criar a vossa etiqueta, a Kaminari Records; foi por necessidade ou por um desejo natural, fruto dos tempos? Como olham para o actual panorama editorial nacional?
PR: No principio, a kaminari records foi criada com o objectivo de ter uma plataforma de lançamento para a música mais ‘underground’ e atrevida de alguns dos membros de Primitive Reason. Mais tarde, com a transformação do mundo da música como repercussão ás novas tendências trazidas pela internet, a kaminari records tornou-se na própria editora dos Primitive Reason.
O panorama editorial nacional não é o melhor para bandas que estão a começar ou a propor um estilo diferente do que se vê que funciona no mercado nacional. Há uma tendência a arriscar menos e apostar mais no óbvio, passando assim a música original para um plano de fundo.
a trompa: Acabam de reeditar o vosso primeiro e marcante álbum, “Alternative Prison”; como surgiu a ideia? Têm saudades desse tempo?
PR: A ideia surgiu a partir da necessidade. O público há muito que pedia a reedição do ‘Alternative Prison’, visto que há já alguns anos que é uma raridade. Nós decidimos não esperar mais que a editora do disco chegasse à conclusão de que seria uma boa ideia, e através da kaminari records, negociamos o licenciamento do disco.
As saudades são sempre muitas; das aventuras passadas, e metas conseguidas, com todas as suas sensações. Era uma boa altura para a música Portuguesa, com novos grupos a surgir com propostas muito interessantes; muitos dos quais vieram a tornar-se em nome sonantes da música actual em Portugal.
a trompa: Estão em plena “Back to the Future – Tour 2008”, que vos levará também a Sevilha, Vigo e Huelva; o que poderão esperar as pessoas que vos forem ver ao vivo?
PR: Poderão esperar um ‘set’ Primitive bastante ecléctico tendo em conta que iremos tocar uma mistura de temas de vários géneros que nos tem acompanhado ao longo dos anos; desde o mais recente EP ‘Cast the Way’ ao aclamado ‘Alternative Prison’.
a trompa: Em 2007 lançaram o EP “Cast the Way”, espalhando-se a notícia que em 2008 haveria novo álbum; já podem avançar qualquer coisa nesse sentido?
PR: Devido ao relançamento do ‘Alternative Prison’ decidimos que a melhor altura de lançar o novo trabalho de Primitive Reason seria no principio de 2009. Continuaremos a escrever até lá, tendo assim mais opção de escolha para o disco que virá.
a trompa: Querem deixar mais algumas palavras aos leitores d’a trompa?
PR: Muita Sorte e Felicidade. J
Rock/Fusão
www.myspace.com/primitivereason
www.primitivereason.com