Com o fim dos Emílio e a Tribo do Rum, em 1988, nasceram os Capitão Fantasma. Pois bem, é com grande fulgor e pujança que os Capitão Fantasma nos mostram o diabólico “Viva Cadáver”, um disco com aquele aroma ao psychobilly de outros tempos, de sempre; actual e vigoroso…com uma coerência brutal, os Capitão Fantasma continuam a fazer estalar os esqueletos mais ferrugentos.
Emocional (energia interior e peso emocional)
Hoje, com Jorge Bruto (voz), Tiago Sério (bateria), Bráulio (baixo) e André “AJ” Joaquim (guitarra), os Capitão Fantasma insistem com aquela rebeldia mórbida tão única. O assunto é o mesmo de sempre, sexo, rock’n’roll e muita morte; fantasmas, sangue e muita ironia a encher os textos de Capitão Fantasma. Tudo em português, com o já habitual destaque para “Se Eu Enlouquecer”, um clássico de 64, original de Daniel Bacelar & Os Gentlemen.
Intelectual (simbolismo e criatividade)
Depois de “Hu Uá Uá” (PolyGram, 1992) e “Contos do Imaginário e do Bizarro” (União Lisboa, 1996), “Viva Cadáver” surge-nos com alguma normalmente no historial simbólico dos Capitão Fantasma. Se há algo de especialmente novo no som de “Viva Cadáver”? claro que não, mas para o caso também não me parece que interesse. Apenas referir a extraordinária forma de Brutus e do resto da banda, assim como toda a magia de Capitão Fantasma que se mantém neste disco. No fundo, são os mesmos Capitão Fantasma de sempre…ainda bem.
Ouvir alguns temas de Capitão Fantasma.
Estados
“Viva Cadáver” – Capitão Fantasma (Raging Planet, 2007)
Psychobilly
www.capitaofantasma.com
www.ragingplanet.web.pt