Com o disco de estreia quase aí a estoirar – 6 de Abril, de título “Nascituro” (Edição de Autor), os oLUDO aceitaram submeter-se à ‘Chapa 7′ d’a trompa:

1. Numa frase apenas – ou duas – como caracterizam conceptualmente o álbum “Nascituro?
…de doces dissociações psíquicas, de serenas alucinações, de sonhos, de paixão…

2. “Nascituro? é vosso álbum de estreia; revêm algumas das vossas influências no álbum que gravaram? Quais?
No processo de composição é natural que seja explicita a influência de cada um no que diz respeito aquilo que ouve, no entanto quando são discutidos caminhos a tomar em cada tema essas influências acabam por dissipar-se visto que no nosso caso são 5 pessoas a pensar sobre cada segundo da canção. Existem na fase de composição deste CD álbuns e bandas que nos marcaram a todos enquanto banda. Os Los Hermanos é certamente uma delas, mas não só. Podemos dizer que estas músicas foram compostas ao som do álbum ANTICS dos Interpol e todas as suas influências da factory, mas estas são bandas que vivem em universos completamente diferentes.
Julgamos no entanto que acabaria por ser redutor para a nossa música fazer uma comparação directa com outras bandas pelo facto de que é integralmente composta a 5 cinco pessoas diferentes.

3. Este foi um disco feito a pensar no público que vos ouve? Que expectativas têm em relação à sua aceitação?
Enquanto processo artístico julgo que uma banda quando faz música não pensa sobre a aceitação do seu trabalho, é um trabalho extremamente egoísta, mas também será certo dizer que também somos ouvintes, e pensamos numa canção enquanto ouvintes.
A questão da aceitação é vista num segundo plano, depois de efectivado um registo (um CD). Quando temos um trabalho na “mão” o objectivo é que esse mesmo trabalho seja unanimemente aceite por quem o ouve.

4. Que sensações esperam que as pessoas retirem da audição do novo disco?
Como definimos na primeira frase sobre o disco, achamos que estas são as sensações transmitidas em forma de música.
…de doces dissociações psíquicas, de serenas alucinações, de sonhos, de paixão…
São rasgos contidos de paixão…com tudo que isso implica, raiva…sonhos…amor…

5. Se tivessem que escolher a faixa que melhor encarna o espírito do novo disco, qual escolheriam? Porquê, mais sucintamente?
É uma pergunta difícil de responder… mas dentro desde CD…
Cada música tem um espírito muito peculiar, impossível de definir a corrente estética do CD.
Numa opinião muito pessoal acho que a música que encarna o espírito deste CD não está registada. Chama-se “Correntes de ar” e neste momento nem a tocamos. Mas como foi a nossa primeira música está lá toda a energia e sinceridade que quisemos colocar nas nossas canções.

6. O que podem esperar as pessoas que vos forem ver ao vivo?

Dedicação.

7. Como vai ser o futuro próximo dos oLUDO?
O futuro próximo do LUDO será a tocar, temos tb algumas novas canções que também as apresentamos ao vivo.

som oLUDO

capa de Nascituro
“Nascituro” – oLUDO
(Edição de Autor, 2009)

tipo Rock
sítio oludo.blogspot.com

By Rui Dinis

Rui Dinis é um pai 'alentejano' nascido em Lisboa no ano de 1970, dedicado intermitentemente desde Janeiro de 2004 à divulgação da música e dos músicos portugueses.