CHAPA 7|”Súbito” – Ruben Alves

1. Numa frase apenas – ou duas – como caracteriza conceptualmente o álbum “Súbito”?
RA: O disco representa uma viagem de quadros sonoros. A gravação deste disco resultou de 2 concertos ao vivo, para amigos, e foi totalmente improvisado.

2. “Súbito” é um disco de ‘viragem’ ou um disco de ‘continuidade’, em relação aos anteriores registos? Que principais diferenças encontra?
RA: O disco representa tambem o meu crescimento como músico, uma outra maturidade relativamente aos meus outros dois trabalhos lançados há 8 anos. Mas penso que é um disco de continuidade pois a minha linguagem musical como pianista continua na mesma direcção.

3. Este foi um disco feito a pensar no público que o ouve? Que expectativas tem em relação à sua aceitação?
RA: Nao foi feito especialmente para o público, mas estou muito contente com o seu resultado, e penso que os ouvintes também irão gostar. É um disco muito descritivo.

4. Que sensações espera que as pessoas retirem da audição do novo disco?
RA: Como estava a dizer, o disco é muito descritivo, muito visual. Espero que as pessoas imaginem imagens próprias ainda que sugeridas pela minha música.

5. Se tivesse que escolher a faixa que melhor encarna o espírito do novo disco, qual escolheria? Porquê, mais sucintamente?
RA: O tema que dá nome ao disco, “Súbito”. É muito fluente e calmo. É um tema que demonstra a fluidez relativamente à progressão do tempo. A harmonia aparece naturalmente sem a ter de forçar.

6. O que podem esperar as pessoas que o forem ver ao vivo?
RA: Ainda nao comecei a tocar este disco ao vivo, mas vou reproduzir alguns ambientes do disco e outras improvisaçoes novas.

7. Como vai ser o futuro próximo de Ruben Alves?
RA: Não sei, mas aguardo-o com grande espectativa. Penso que vai ter muita música nova. Tenho alguns compromissos, como por exemplo a direcção musical da peça Cabaret a estrear em Setembro no Teatro Maria Matos, mas espero também tocar bastante o “Súbito” pelas salas do país.

Ruben Alves