[NOTA DE IMPRENSA]

No dia 20 de Junho, sexta-feira, a Casa Música no Porto será palco de uma homenagem a José Mário Branco feita por vários artistas ecléticos e interventivos que o admiram e foram influenciados por ele.

José Mário Branco disse, há muito tempo, que mesmo mais vivo que morto, os portugueses podem contar com ele para cantar e para o resto. E é isso que os portugueses têm feito, ouvindo tudo o que tem para dizer. As canções, as palavras, as intervenções, o exemplo de cidadania e activismo.

Depois de José Afonso, é este José o nome mais importante a fixar na música de intervenção, em particular, e como referência incontornável da música portuguesa, em geral.

Partindo de uma ideia original de Rui Portulez, a Opium avançou com a promoção deste espetáculo que abre com uma montagem de imagens inspiradas em Jose Mário Branco à qual se segue um concerto com atuação dos Batida, AF Diaphra, Manuel Pinheiro (Diabo na Cruz), Chullage, Guta Naki, JP Simões, Marfa, Miguel Pedro e António Rafael (Mão Morta), Ermo e Gambozinos.

O evento encerra com uma leitura, sem rede, feita por João Grosso do texto “FMI”.

Os vários artistas convidados escolheram temas tão variados como “Inquietação”, “Eh Companheiro”, “Dairinhas”, “Mariazinha” ou “FMI” e trabalharam nas suas próprias versões.

O resultado destas incursões, apresentado ao vivo pela primeira vez, não só atualiza como comprova a plasticidade, a intemporalidade e a força da música que todos poderão ouvir e sentir neste concerto.

Este será o primeiro de vários espetáculos pensados como forma de revisitação e atualização do património musical de José Mario Branco, um universo eclético, complexo e muito rico, que vai da canção de intervenção ao fado, passando pela pop, funk, música popular e até de teor experimental.

[SÍTIO]

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By Rui Dinis

Rui Dinis é um pai 'alentejano' nascido em Lisboa no ano de 1970, dedicado intermitentemente desde Janeiro de 2004 à divulgação da música e dos músicos portugueses.