[NOTA DE IMPRENSA]
16 anos é a idade que completa o Festival Santos da Casa. Perceber a quantidade de horas que “oferecemos” de música à cidade, chega a dar-nos um arrepio na espinha. Mas acima de tudo, uma vontade enorme de continuar a trazer a Coimbra alguns dos projectos que todos os dias divulgamos e em que acreditamos.
E cá estamos de volta com o Festival Santos da Casa, no ano em que o programa da RUC com o mesmo nome chega às 22 primaveras.
Partimos do nada com o mesmo espírito. Trazer à cidade quem ainda não foi mostrado. Voltar a trazer quem se destacou nos meses mais recentes.
Sempre foi esse o nosso fito, lutar contra um certo marasmo instalado na cidade. Tentar provar a todos os que permanecem em bares e cafés a beber cerveja, que existem boas bandas para ver e ouvir.
Começámos quando a rádio fazia 13 anos com 13 bandas a tocar no antigo auditório Salgado Zenha na AAC. Concertos transmitidos em directo no programa. Algumas bandas a terminarem o ensaio de som já com o indicativo do programa no ar. Uma saudável pilha de nervos para todos.
Mas o bicho ficou cá dentro a roer e nunca mais parámos de organizar coisas. E é o que se vê.
Depois, enquanto o LeSon foi vivo, fizemos desse espaço a moradia do Festival. Assim que ele fechou portas, o Festival Santos da Casa tornou-se nómada e tomou de assalto todos os espaços da cidade onde era possível mostrar som. O corredor e terraço da nossa RUC, o Museu dos Transportes, o àCapella, a fnac, a Via Latina, a Galeria Santa Clara, o Ar D’Rato, o Arte à Parte, o Salão Brazil, o States, o CITAC e o TEUC, o Aqui Base Tango, o Popfresh, o Auditório do Conservatório de Coimbra e o Teatro Loucomotiva em Taveiro¸ foram alguns dos espaços que acolheram as bandas por nós escolhidas
Este ano “aterramos” no Salão Brazil, States, fnac e Corredor da RUC.
Bandas? Tantas e sempre tão boas. Por isso as escolhemos. Muitas estreias, que com orgulho nosso se tornaram em certezas. Muitos grupos a regressarem a Coimbra para comprovar o seu talento. Algumas noites com casas de respeito.
Destaques? É sempre ingrato. Todos merecem o nosso carinho e admiração. Contudo, se vos falarmos de A Naifa, Paus, Anaquim (que tocaram pela primeira vez na vida no nosso Festival), [F.E.V.E.R.]. Sam The Kid, Linda Martini, B Fachada, Dead Combo, Loto e Gomo, os outros nos desculparão. Mas todos eles nos encheram as medidas e se tornaram amigos do peito.
Para além de todos estes concertos, no nosso coração está igualmente o que juntou a Jigsaw e Birds Are Indie a tocarem músicas uns dos outros. Um exclusivo do nosso Festival, para comemorar os 15 anos.
Nestes últimos anos temos alargado o nosso campo de acção. Não só os concertos fazem parte da agenda. Temos tido agradáveis conversas sobre música e já projectámos som na tela.
Se nos perguntam se continua a ser válido mostrar em palco alguns dos sons que divulgamos no nosso programa e blog, dizemos sem pestanejar que sim. Existem por aí muitas bandas a valerem este nosso esforço.
Este ano a festa vai ser grande. Um cartaz muito especial, com bandas que fazem a sua estreia em Coimbra e grupos que no ano que findou ficaram com álbuns em algumas das tabelas de melhores do ano. Vão ser um conjunto de noites e tardes memoráveis com um naipe de bandas e artistas que nos enche de vaidade.
Por isso, contamos com todos. O público é sem dúvida o prato forte deste festival. A vocês pedimos que apareçam para ver novas bandas ou daqui a uns meses vão ficar tristes por terem deixado escapar um nome que poderiam ter visto quase em primeira mão.
sexta 28 de março | 21h30
conversa sobre crowdfunding com Flávio Torres e associação Prisma
atuação ao vivo
Flávio Torres
Fnac Coimbra
sábado 29 de março | 22h30
Keep Razors Sharp
Salão Brazil
domingo 30 de março | 18h00
peixe : avião
Salão Brazil
sexta 04 de abril | 22h30
Pedro Esteves
Moonshiners
Salão Brazil
sábado 05 de abril | 19h00
Homem em Catarse
Corredor da RUC
sábado 05 de abril | 23h30
d3ö
States
