A propósito da reedição de “Verde Vinho” de Paulo Alexandre… a propósito do quê de quem?
Bem, na verdade, também esta reedição já veio a propósito do lançamento do livro de memórias de Paulo Alexandre, “Duas Vidas Numa Só – Entre Cifrões e Canções” (Ésquilo Editora). É este o mote para recordar um êxito astronómico da música popular portuguesa de fins da década de 70 (3 Discos de Ouro; dois em Portugal e um no Brasil – único neste país de um artista português não radicado). Paulo Alexandre, nascido em Vouzela em Fevereiro de 1931, é o autor de uma canção que na altura se ouvia por todo o lado. O maestro era muito jovem mas nunca mais se esqueceu dela. Bem, na verdade, a cassete pirata que deambulava lá por casa também ajudou bastante.
Para recordar ou para conhecer, deixo-vos hoje para audição esse gigantesco êxito da música popular portuguesa que foi “Verde Vinho”. Lembram-se?

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capa de Verde Vinho
“Verde Vinho” – Paulo Alexandre (Edição de Autor, 2010; Reed.)

género: popular

By Rui Dinis

Rui Dinis é um pai 'alentejano' nascido em Lisboa no ano de 1970, dedicado intermitentemente desde Janeiro de 2004 à divulgação da música e dos músicos portugueses.

9 thoughts on ““Verde Vinho” – Paulo Alexandre”
  1. Facto. E nas partes que não traduziu é quando a letra fica terrível. Não consigo ficar ok com pessoas que tentam construir carreiras à pala do trabalho de outros. Como o Tony. E, pelos vistos, este senhor.

  2. Não vou gostar da versão do Paulo Alexandre mas não posso aceitar que o Paulo Alexandre seja o autor (mas não quero criar polémica) porque ouvi o tema “Vino Griego” de José Velez (referido como de 1976) e é tal qual a versão do Paulo Alexandre. Poderá falar-se em adaptação das duas camções.

  3. Uma palavra de agradecimento ao Sr. Júlio Figueiredo, de Coimbra,
    pelas simpáticas palavras da sua mensagem, bem como a todos aqueles que, como ele, têm revelado um sentimento positivo acerca
    da canção e do intérprete.

  4. A música realmente é muito bonita, nos remete de volta aos bons tempos de infancia.

  5. Parabéns senhor Paulo Alexandre! É uma canção linda com uma bonita a apropriada letra que me faz lembrar outros tempos! É como o vinho do Porto, quanto mais velha mais saborosa de se ouvir!
    Hoje de tarde vi-o na TVI no programa da Júlia Pinheiro. Gostei de conhecer a sua história de vida. E de saber do seu livro, que vou ler concerteza.
    Vim à net para relembrar a letra e deparei com esta página e por isso não quero deixar de lhe dar os parabéns e desejar-lhe uma boa saúde.

  6. Caros amigos.
    É o próprio Paulo Alexandre quem vos escreve. Uma canção é composta por duas vertentes: a música e a letra que podem ser do mesmo autor ou de autores diferentes. Quando são diferentes é
    evidente que a canção tem dois autores: A canção original, em alemão, “Griechischer Wein”, é de autoria de Udo Jurgens (música) e M. Kunz (letra). Essa música, como qualquer outra, pode receber letras cantadas em diferentes línguas e as novas letras (cujo tema pode não ter nada a ver com o tema original) dão novos títulos à canção. Acontece que O AUTOR dessa canção que, em português, passou a intitular-se “Verde Vinho”, SOU EU. O autor da música continua a receber os seus direitos. Eu recebo os direitos da letra em língua portuguesa. Claro que tudo isto carece de autorização dos autores originais (que podem concedê-la ou não), a obter através das “sociedades de autores” dos respectivos países. Neste caso autorizaram e ganharam bom dinheiro com isso…
    Paulo Alexandre
    Aliás, no disco vêm os nomes dos três autores. Julgo ter esclartecido

  7. O clássico “Verde Vinho” é uma versão de um tema do austríaco Udo Urgens (acho que é assim que se escreve). A palavra “autor” pode ter vários sentidos e pode pensar-se que se refere à autoria da letra e música. No Brasil o sucesso foi tanto que deu origem a um filme.

  8. A palavra “autor” é que não aparece muito bem. Para quem não saiba que se trata de uma versão pode confundir a autoria. O sucesso no Brasil foi tão grande que se realizou um filme produzido pelo Reinaldo Varela.

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