O resultado é surpreendente: Hipocondria não é apenas mais um álbum dos Klepht.
Se por um lado, se associa de imediato à sonoridade da banda, por outro, sente-se uma evolução musical, uma exploração de novos ritmos e um piscar de olhos às influências anglo-saxónica. “Uma coisa que nós quisemos com estes dois álbuns foi que a banda fosse crescendo de uma forma gradual. Nós nunca investimos muito na imagem, queríamos só que as pessoas conhecessem a música”, afirma Diogo Dias.
O nome Hipocondria, surge durante o processo de gravação. Estar em estúdio implica uma auto-observação constante que toma conta da banda. Ouve-se cada acorde até lhe perder o som, refaz-se cada música vezes sem conta até não saber se o melhor ficou para trás. O diagnóstico dos outros não encaixa, porque a solução está dentro de cada elemento do grupo. Durante este processo, cria-se a doença e inventa-se a própria cura, num verdadeiro estado de hipocondria.
” (nota de imprensa)

É o regresso aos discos dos Klepht; totalmente independentes. O disco foi gravado em Weed, uma pequena cidade da Califórnia, e contou com a produção de Sylvia Massy – galardoada com dois Grammys. Dizem ser a reinvenção dos Klepht.
O álbum está a ser oferecido no seu formato digital aos clientes ZON.

Ouvir Klepht

capa de Hipocondria
“Hipocondria” – Klepht (Edição de Autor, 2010)

género: rock
www.klepht.com

By Rui Dinis

Rui Dinis é um pai 'alentejano' nascido em Lisboa no ano de 1970, dedicado intermitentemente desde Janeiro de 2004 à divulgação da música e dos músicos portugueses.