Apresentado ontem, no palco do Teatro Ibérico, em Lisboa, “Assimetrias” é o novo álbum dos Mosca Tosca. Seis anos depois do concerto de estreia e bem no meio do turbilhão das danças europeias, nasceu este “Assimetrias”, numa edição da Tradballs.

“(…) os Mosca Tosca voltam a tocar por baixo dos arcos desta antiga igreja, agora transformada num templo das artes, para lançar o disco Assimetria (uma edição Tradballs), uma ousadia que junta temas tradicionais portugueses a composições originais, que têm tanto de criativo como explosivo e, para os mais atentos, até contém alguma ironia.
A guitarra do Mário Dias, a concertina da Luísa Côrte, o violoncelo da Silvana Dias, as percussões do Alexandre Matias e os aerofones do Vítor Cordeiro prometem pés cansados e corações saciados, principalmente quando tudo isto representa um regresso deslumbrante a uma das salas de espectáculo mais emblemáticas de Lisboa.
Para além dos músicos esperados, os convidados deste quinteto vão provocar emoções que confundem os sentidos, entre sinestesias de som e cor e metáforas de ritmo.
O que poderia ser mais profundo do que dançar num palco que já assistiu aos bailes mais apelativos de sempre, com alguns dos pés mais experientes e com as almas mais leves do mundo da dança tradicional europeia?” (1)

Os Mosca Tosca são formados por Vítor Cordeiro (flautas de bisel, gaita-de-foles galega, gaita-de-foles transmontana, musette Béchonnet e didgeridoo), Luísa Côrte (concertina e flautas de bisel), Alexandre Matias (cajón, percussões e monitor das danças), Silvana Dias (violoncelo e metalofone) e Mário Dias (guitarra clássica, guitarra folk e metalofone) [ WORLD | OUVIR ]

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By Rui Dinis

Rui Dinis é um pai 'alentejano' nascido em Lisboa no ano de 1970, dedicado intermitentemente desde Janeiro de 2004 à divulgação da música e dos músicos portugueses.