“O velho trovador está vivo e recomenda-se.”
O disco chama-se “Palavras ao Vento”, tem 12 faixas e é o novo e muito saudado álbum de Pedro Barroso.
“Que dizer-vos? Que este é um disco de um velho combatente.
Lutou pela Democracia e pela Liberdade; sempre contra a Ditadura, em tempos de negrume, analfabetismo, perfídia e acidez.
Arriscou opinião, e, andando em bando com o Zeca, o Adriano e tantos outros, pertenceu a uma geração de coragem que nos fez descobrir Abril como mês da liberdade, do sonho e da utopia. Tornou-se um autor consagrado, respeitado e isento.
Hoje quarenta e cinco anos depois – e tantos companheiros desaparecidos – não admira que, nele, uma velha e indelével chama ainda resista, fabricando em seu peito novas e indesejadas causas.
Inquieto e inconformado, este eterno enfant terrible, misto de contador de histórias e de trovador sem idade, regressa com estas “Palavras Palavras Palavras ao vento”. Interveniente como não o víamos há muito tempo, mas nunca perdendo a sensibilidade humana de sempre, a dignidade, o poder de observação.
De facto, ao ouvirmos este disco, sentimos que esses quarenta e tal anos não passaram. O tempo apenas lhe dá mais autoridade e ensinamento.
Resta-nos ouvir o homem que nunca se vendeu, nem venderá, nesta feira de sabores ao gosto, quantas vezes, da efemeridade, das audiências, da cupidez e do mau gosto (…)” Nota de Imprensa
A edição é da Editora Ovação. [OUVIR]