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Depois de “Vago” (Ed. Autor, 2007) e “Heavy Water” (Raging Planet, 2012), os excelentes Katabatic estão de volta com um novíssimo EP. O novo disco chama-se “Weighs Like a Nightmare on the Brains of the Living” (Ed. Autor, 2014) e a trompa quis saber um pouco mais sobre o mesmo.

Como nasceu o projecto Katabatic?
A banda nasceu de forma casual a partir da vontade de 4 amigos tocarem juntos, sem grandes pretensões. Ao início não havia um objectivo definido e tocávamos simplesmente pelo prazer de partilhar uma sala de ensaios e de nos divertirmos a fazê-lo.

O que move Katabatic na música?
Para além da nossa amizade, a ideia de criar algo a partir do zero que trás um propósito às nossas vidas. Partilhá-lo num registo físico ou ao vivo é também parte daquilo que nos move. De uma forma abstracta e em retrospectiva percebemos que deixamos algo como um legado. Isso deixa-nos orgulhosos.

Um adjectivo que caracterize a música de Katabatic?
Intensidade.

Porquê o título de “Weighs Like a Nightmare on the Brains of the Living” para o novo disco?
Este título faz uma relação entre a experiência do nosso passado ou o passado das gerações antecessoras à nossa e o momento presente. Está ligado à perseverança da banda, à estética da banda e ao “peso” que estes conceitos têm na nossa vida. Concordámos que esta frase nos sugeria uma série de imagens que ilustram bem a actividade da banda.

Numa frase apenas, como caracterizam o novo disco?
É um disco dinâmico, intenso, pesado e que surge como uma evolução dos registos anteriores.

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Se tivessem de escolher a faixa que melhor encarna o ‘espírito’ Katabatic, qual escolheriam? Porquê?
A Eroica porque é uma boa amostra de todas as caraterísticas mencionadas na resposta anterior.

Apontem duas razões para ouvir – e mesmo comprar – o vosso novo disco?
Será uma surpresa para quem já nos conhece e uma novidade para quem procura sonoridades diferentes dentro deste género. Devem comprar se gostarem e quiserem apoiar a produção da banda.

O que podem esperar as pessoas que forem ver Katabatic ao vivo?
Uma experiência intensa, caracterizada pela nossa devoção, que parte dos registos em disco e é expandida pela relação entre a banda, o espaço e o público.

Proponham um disco da música portuguesa que vos tenha agradado nos últimos tempos – o vosso não vale?
Filho da Mãe – Cabeça.

Como vai ser o Verão de Katabatic?
Estamos agora a agendar mais concertos de promoção e a trabalhar na produção da versão em vinil do novo EP. Paralelamente estamos a compor novos temas para um futuro registo.

 [OUVIR]

By Rui Dinis

Rui Dinis é um pai 'alentejano' nascido em Lisboa no ano de 1970, dedicado intermitentemente desde Janeiro de 2004 à divulgação da música e dos músicos portugueses.