Os Suprah mandam; os Suprah têm o poder em si…
Para o provar, a banda lisboeta chutou cá para fora “The Infinite Method”, um disco vibrante e absolutamente viciante; um disco completo. E não é fácil encontrar um disco assim. Não é fácil encontrar um disco que se absorva do princípio ao fim sem ponta de bocejo. O arranque é forte, com as primeiras quatro faixas, mas o resto pouco ou nada lhe fica a trás. Um vício. Um rock robusto, aqui e ali sustentado por uma electrónica fluída, viva, capaz de conferir ao som dos lisboetas Suprah uma personalidade identitária própria. Um rock aberto, expressivo, que se estende livremente tanto por campos mais indie, como por campos mais heavy. Quase sempre com uma alegria contagiante. “The Infinite Method” é um verdadeiro prazer, da primeira à última faixa. Sempre pujante; sempre energizante. Vigoroso e pegadiço; no melhor dos sentidos.
Fica a certeza. A certeza, quatro anos depois da promessa feita com o homónimo EP de 2007 (Groundzero). B. Pereira (guitarra), B. Baptista (voz), J. Rodriguez (bateria) e A. Cabrita (baixo), estão de parabéns pelo seu álbum de estreia.

Ouvir Suprah

capa de The Infinite Method
Suprah – “The Infinite Method” (SMD, 2011)

01 Mighty Gold
02 Borderline F60
03 When I Saw U//Woman in Panic Original
04 Abduction//Radar Song
05 Your Self/Your Own
06 Oliver’s Path
07 Infinite Method
08 Love Submission
09 KMB
10 Dancin’ Days//This Generation
11 Groom Lake

| ROCK | GARAGE |
www.suprah.com
pt-br.facebook.com/suprahrocks

By Rui Dinis

Rui Dinis é um pai 'alentejano' nascido em Lisboa no ano de 1970, dedicado intermitentemente desde Janeiro de 2004 à divulgação da música e dos músicos portugueses.

2 thoughts on “Suprah em “The Infinite Method””
  1. Comprei a pouco tempo este album numa fnac e é realmente bastante interessante!!

  2. Já tinha ouvido falar desta banda precisamente aqui na Trompa à uns tempinhos. Passei na Fnac do Colombo numa tarde de Domingo e ouvi-os a tocar numa onda mais calma, mas igualmente agradável. Como compensação levei-lhes o cd, e realmente é um álbum forte do início ao fim.

    Parabéns aos Suprah por este trabalho…

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