Porquê “Breaker”, o primeiro álbum a solo de Sei Miguel? Porquê “Breaker” se não é sequer o melhor álbum do ex-Moeda Noise? Discutível, eu sei. Um simples ‘porque sim’ até poderia ser suficiente, mas para o caso, não é. Essencialmente, porque mesmo sendo ainda o primeiro disco de Sei Miguel, há já nele todas as marcas do trabalho que o músico viria a desenvolver nas décadas seguintes. Criatividade; intensidade; improviso; magia jazz. Depois, porque tem Luis Desirat na bateria, José Ribeiro no baixo eléctrica, Bruno Rascão na guitarra eléctrica, Manuel Veiga no Yamaha dx-21, Rodrigo Amado no saxofone alto e Fala Mariam no trombone de varas. Essencialmente, porque tem Sei Miguel e o seu inconfundível trompete de bolso. São músicas modernas que se confirmaram indiscutivelmente nos anos seguintes; por cá e além fronteiras. É só por isto. Porque merece.
“Breaker” foi gravado ao vivo o Teatro do Século, no Ritz e no Hot Clube.
“Breaker” foi gravado ao vivo o Teatro do Século, no Ritz e no Hot Clube.
“Breaker” – Sei Miguel (Ama Romanta, 1988)
1. Breaker
2. Thirsty?
3. The Mirror
4. Key Blues About Buildings
5. Non-Entity
6. I Never Talk to You
7. Blue Rose
8. Gate