RongWrong numa bela noite de recordações.
Estava prometido que um dia voltaria a esta “Sombra Veloz”. Não só porque pessoalmente o acho um maxi-single extraordinário – numa visão mais afectiva, mas também e numa visão mais racional, porque efectivamente o considero um grande disco da moderna música portuguesa; uma peça importante, uma peça interessante.
Contemporâneos dos primeiros passos dos Mão Morta, os RongWrong, também eles um dos históricos grupos da cena bracarense, marcaram indelevelmente o seu tempo – na sua devida proporção, entenda-se.
O EP “Sombra Veloz” é o resultado da vitória do grupo na 3ª edição do Concurso de Música Moderna do Rock Rendez Vous (1986), a mesma edição que premiou os Mão Morta com o prémio de originalidade. Igualmente centrados na busca de uma originiliadde muito própria, o grupo era então composto por Manuel Leite (baixo), Toni Simões e Zé Salgado (guitarras), Berto Borges (bateria) e Teota na voz. O resto, a arte, brilhantemente escorraçada pela agulha do prato, são guitarras furtivas, agressivas, numa aceleração deambulante, fantástica, marcada ainda pela carismática postura vocal de Teota – a imagem de um som que evoluía sem rédeas nesses tempos – bons tempos.
Bem localizados, em Braga, cidade da mais luminosa criatividade nesses idos dias, os RongWrong simbolizavam também a centralização de um certo rock alternativo; que era rock – inegavelmente, mas que era também a expressão de um modo alternativo, criativo e original de fazer música. Verdadeiramente estimulante o resultado. São três temas divinais, principalmente “Sombra Veloz” e “Enforcado”.
O grupo viria ainda a participar na primeira edição da colectânea “À Sombra de Deus” (1989) com o tema “Estranho Prazer”.
Esta sombra veloz…
Estava prometido que um dia voltaria a esta “Sombra Veloz”. Não só porque pessoalmente o acho um maxi-single extraordinário – numa visão mais afectiva, mas também e numa visão mais racional, porque efectivamente o considero um grande disco da moderna música portuguesa; uma peça importante, uma peça interessante.
Contemporâneos dos primeiros passos dos Mão Morta, os RongWrong, também eles um dos históricos grupos da cena bracarense, marcaram indelevelmente o seu tempo – na sua devida proporção, entenda-se.
O EP “Sombra Veloz” é o resultado da vitória do grupo na 3ª edição do Concurso de Música Moderna do Rock Rendez Vous (1986), a mesma edição que premiou os Mão Morta com o prémio de originalidade. Igualmente centrados na busca de uma originiliadde muito própria, o grupo era então composto por Manuel Leite (baixo), Toni Simões e Zé Salgado (guitarras), Berto Borges (bateria) e Teota na voz. O resto, a arte, brilhantemente escorraçada pela agulha do prato, são guitarras furtivas, agressivas, numa aceleração deambulante, fantástica, marcada ainda pela carismática postura vocal de Teota – a imagem de um som que evoluía sem rédeas nesses tempos – bons tempos.
Bem localizados, em Braga, cidade da mais luminosa criatividade nesses idos dias, os RongWrong simbolizavam também a centralização de um certo rock alternativo; que era rock – inegavelmente, mas que era também a expressão de um modo alternativo, criativo e original de fazer música. Verdadeiramente estimulante o resultado. São três temas divinais, principalmente “Sombra Veloz” e “Enforcado”.
O grupo viria ainda a participar na primeira edição da colectânea “À Sombra de Deus” (1989) com o tema “Estranho Prazer”.
Esta sombra veloz…
Ver e ouvir os RongWrong em dois vídeos ao vivo; entre vídeos de outros projectos bracarenses.
Ouvir os extractos dos três temas de “Sombra Veloz” .
“Sombra Veloz” – RongWrong (Dansa do Som, 1987)
Lado A
01 Sombra Veloz
Lado B
02 Frenética Paixão
03 O Enforcado
Alternativo
RongWrong nos Anos 80