Hoje vou falar de um vinil. É assim que a coisa às vezes funciona. Hoje, apetecia-me a boa da batatinha frita. Infelizmente, saiu algo queimada. Coisas do vinil.
Mas sobre o que interessa, o que é realmente importante, é que ontem foi noite de mais uma boa recordação…num misto de tristeza como no fim se perceberá. Coisas do vinil. Hoje, é dia de Repórter Estrábico e “Uno Dos” de 1991 é o motivo; “Disco Heavy” e “Pois Pois” são temas que recordei com grande prazer.
Primeiro registo dos Repórter Estrábico, “Uno Dos”, é um exercício de originalidade difícil de entender nos dias de hoje – já lá vão mais de 15 anos. Tento vagas memórias, sensações suscitadas a cada linha calcorreada pela agulha. Divergentes e irreverentes; munidos de sampler, sintetizadores e caixa-de-ritmos, esta é apenas uma das razões para o som do grupo de António Olaio ser uma das boas surpresas e referências do fim da década de 80, início da década de 90. Batidas fortes incitam o corpo à agitação. Electro-Pop com guitarras à mistura. A festa.
Secamente, “Uno Dos” confirma em disco toda a inteligência e veia criativa e performativa dos Repórter Estrábico. Na altura, o grupo era composto pelo carismático António Olaio (voz), Paula Sousa (sintetizador, piano, sampler e voz), Paulo Lopes (guitarra), Luciano Barbosa (caixa-de-ritmos, percussão e voz), José Ferrão (guitarra) e Anselmo Canha (baixo). O disco foi produzido por Jonathan Miller e Vítor Rua.
Há muito, muito tempo que não ouvia este LP; triste é o arrastar repetido da agulha pela mesma linha de vinil. Riscos. Coisas do vinil.
Mas sobre o que interessa, o que é realmente importante, é que ontem foi noite de mais uma boa recordação…num misto de tristeza como no fim se perceberá. Coisas do vinil. Hoje, é dia de Repórter Estrábico e “Uno Dos” de 1991 é o motivo; “Disco Heavy” e “Pois Pois” são temas que recordei com grande prazer.
Primeiro registo dos Repórter Estrábico, “Uno Dos”, é um exercício de originalidade difícil de entender nos dias de hoje – já lá vão mais de 15 anos. Tento vagas memórias, sensações suscitadas a cada linha calcorreada pela agulha. Divergentes e irreverentes; munidos de sampler, sintetizadores e caixa-de-ritmos, esta é apenas uma das razões para o som do grupo de António Olaio ser uma das boas surpresas e referências do fim da década de 80, início da década de 90. Batidas fortes incitam o corpo à agitação. Electro-Pop com guitarras à mistura. A festa.
Secamente, “Uno Dos” confirma em disco toda a inteligência e veia criativa e performativa dos Repórter Estrábico. Na altura, o grupo era composto pelo carismático António Olaio (voz), Paula Sousa (sintetizador, piano, sampler e voz), Paulo Lopes (guitarra), Luciano Barbosa (caixa-de-ritmos, percussão e voz), José Ferrão (guitarra) e Anselmo Canha (baixo). O disco foi produzido por Jonathan Miller e Vítor Rua.
Há muito, muito tempo que não ouvia este LP; triste é o arrastar repetido da agulha pela mesma linha de vinil. Riscos. Coisas do vinil.
Ouvir o álbum “Uno Dos”; assim como os outros álbuns da discografia dos Repórter Estrábico.
“Uno Dos” – Repórter Estrábico (Casablanca, Universal, 1991)
Lado A
01 Disco Heavy
02 Pois Pois
03 John Wayne
04 Les amours d’Alcazar
05 Eyes are crossed
Lado B
06 50 milla lire
07 Tubarão
08 Elliot Ness
09 Houdini
10 Telefonemas eróticos
Pop
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